Polêmica do Airbnb: comissão da Câmara recebe entidades que defendem o aluguel temporário

A comissão especial para debater a regulamentação de plataformas de aluguel, por temporada, como o Airbnb, continua com sua jornada de reuniões na Câmara de Vereadores do Rio. O próximo encontro, na segunda-feira (9), vai receber representantes do Sindicato das


A comissão especial para debater a regulamentação de plataformas de aluguel, por temporada, como o Airbnb, continua com sua jornada de reuniões na Câmara de Vereadores do Rio. O próximo encontro, na segunda-feira (9), vai receber representantes do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis (Secovi Rio), do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ) e da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação.

Esperado na reunião, Wilson Martins, Assessor da Frente Parlamentar do Creci-RJ, já se manifestou de forma favorável às plataformas. Em março, ele paerticipou, na Câmara, de audiência pública da Comissão de Turismo para discutir o projeto de lei que visa a estabelecer regras para o aluguel por temporada em plataformas digitais e disse que esse método de locação é essencial para muitos profissionais do setor.

“Qualquer pretensão deste projeto que proíba alugar causa enorme desconforto para um dos setores que mais gera emprego e renda na cidade”, disse Martins, demonstrando preocupação com possíveis restrições à propriedade privada.

Secovi apontou crescimento do Airbnb

Em abril, um estudo do Secovi Rio, de abril de 2024 a março de 2025, foi registrado um crescimento na oferta geral de imóveis por temporada na cidade. O total passou de 21.180 para 25.020, uma alta de 18% no período.

Os bairros com maior crescimento na oferta foram Recreio dos Bandeirantes (367%), Barra da Tijuca (97%) e São Conrado (71%). Já as localidades com mais anúncios são Copacabana (7.760), Ipanema (2.231) e Leblon (1.216).

A diária mais cara no Rio de Janeiro é cobrada em Ipanema (média de R$ 1.042), seguida de Leblon (R$ 984) e Copacabana (R$ 661). A média geral no município é de R$ 662 — a variação em um ano foi de apenas 5%.

A entidade já vem há alguns meses debatendo a questão da regulamentação. Em março, o presidente do Secovi Rio, Pedro Wahmann, que representará o sindicato na reunião desta segunda, recebeu o vereador Salvino Oliveira (PSD), autor do projeto de regulamentação e presidente da comissão especial.

Durante o encontro, Wähmann destacou a importância de um diálogo aberto entre o poder público e os representantes dos condomínios para garantir que qualquer nova legislação leve em consideração os desafios e demandas da sociedade.



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