Mohamed é procurado pelo FBI por suspeita de atuar como operador de valores do Al-QaedaDivulgação/FBI
Segundo dados de cooperação internacional, Mohamed tem histórico relevante no sistema financeiro informal ligado à facção. Cidadão egípicio, ele foi incluído na lista de suspeitos de terrorismo procurados pelos Estados Unidos em 2019.
De acordo com o Ministério de Relações Exteriores, ele ingressou no Brasil em 2018 e obteve autorização de residência, em que mantinha, à época, o status migratório regular. No ano seguinte, o governo brasileiro informou cooperação com as autoridades americanas, mediante solicitação, nos termos da legislação brasileira.
A Al-Qaeda (AQ) foi fundada em 1988 por Osama bin Laden, responsável pelo ataque de 11 de setembro às torres gêmeas, nos Estados Unidos.
Operação
No geral, os agentes cumprem mandados de busca e apreensão na residência do casal, Vivi Noronha e MC Poze, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, em outros pontos do Rio e também em São Paulo. A ação é realizada por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD).
A posição dela, segundo os agentes, na estrutura criminosa é simbólica, pois representa o elo entre o tráfico e o universo do consumo digital, “conferindo aparente legitimidade a valores oriundos do crime organizado e ampliando o alcance da narcocultura nas redes sociais.”
O criminoso morreu neste domingo (1º), baleado na cabeça. Apesar disso, mesmo com sua morte, a Polícia Civil reforça que permanece clara sua importância dentro do esquema, sobretudo na consolidação da cultura do tráfico e na estruturação de empresas de fachada para dar aparência de legalidade ao dinheiro sujo.
A reportagem tenta contato com a defesa dos envolvidos. O espaço está aberto para eventuais manifestações.
2025-06-03 09:33:00