Chefão do CV, Doca colocou segurança para operar dinheiro do tráfico

Um dos alvos da megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), na manhã desta terça-feira (3/6), contra o Comando Vermelho (CV) é o segurança Nikolas Fernandes Soares, conhecido como “NK”. O investigado atua para um dos chefões da


Um dos alvos da megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), na manhã desta terça-feira (3/6), contra o Comando Vermelho (CV) é o segurança Nikolas Fernandes Soares, conhecido como “NK”.

O investigado atua para um dos chefões da facção no Complexo do Alemão: Edgar Alves de Andrade (foto em destaque), conhecido como “Doca” ou “Urso”.

2 imagensDoca, chefe do Comando Vermelho no Complexo do AlemãoFechar modal.1 de 2

Edgar Alves de Andrade, o “Doca”

Reprodução2 de 2

Doca, chefe do Comando Vermelho no Complexo do Alemão

Reprodução

As buscas e apreensões da PCRJ ocorrem nesta manhã, no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP). Em um vídeo que circula nas mídias sociais, é possível ver NK exibir uma arma dourada com a imagem de um urso.

Assista: 

Saiba mais sobre a operação

  • NK foi preso anteriormente por envolvimento direto com a venda de drogas. Ele é investigado por lavar dinheiro controlado pelo Comando Vermelho.
  • O investigado é segurança do Doca, um dos líderes do CV que tem mandados de prisão em aberto pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio.
  • Além disso, o traficante foi responsável pela invasão de 40 comunidades nos últimos três meses, segundo as investigações.
  • A operação desta terça-feira (3/6) é conduzida pelas delegacias de Roubos e Furtos (DRF) e de Repressão a Entorpecentes (DRE).
  • A PCRJ também apurou que um terrorista da Al-Qaeda, identificado como Mohamed Farah de Almeida, tem um histórico relevante no sistema financeiro informal ligado ao CV.
  • Mohamed é procurado pela polícia federal dos Estados Unidos, o FBI. Ele operava de valores para a Al-Qaeda, segundo dados obtidos por meio de cooperação internacional.
  • De acordo com a PCERJ, a facção teria usado empresas em nome de Vivi Noronha, esposa de MC Poze do Rodo, para “passar a limpo” R$ 250 milhões, dinheiro sujo acumulado pelo CV.
  • Além das buscas na casa do cantor, a Justiça autorizou o bloqueio e a indisponibilidade de bens e valores de mais de 35 contas bancárias.
  • O esquema usava pessoas físicas e jurídicas para dissimular a origem ilícita dos valores, supostamente investidos em fuzis, cocaína e na consolidação territorial da facção.
  • O dinheiro que entrava no caixa das empresas de Vivi Noronha teria sido depositado nas contas por criminosos do CV, que, posteriormente, recebiam os valores “limpos”.
  • Nos últimos dias, a esposa de Poze usou as mídias sociais para acusar policiais civis de furto, supostamente ocorrido durante as buscas no âmbito da operação que levou o MC à prisão.
  • Para a PCRJ, a “narcocultura” tem fortalecido a influência do tráfico no país e ajudado a inspirar na juventude uma imagem glamourizada da vida criminosa.
  • “O que se vende como liberdade de expressão ou arte da ‘periferia’ é, muitas vezes, narcocultura financiada pelo Comando Vermelho, usada para recrutar, dominar e iludir”, divulgou a corporação.

Veja imagens da operação:



Conteúdo Original

2025-06-03 08:54:00

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