Fhillip da Silva Gregório, o Professor, morreu baleado no domingo (1º)Rede Social
Considerado uma das lideranças da facção Comando Vermelho, Professor era responsável pelo transporte e aquisição de armas, drogas e munição para a quadrilha. Ele estava foragido da Justiça desde 2018.
O traficante deu entrada baleado na cabeça na UPA de Del Castilho, na noite deste domingo (1º). Segundo a PM, ao serem acionados, os agentes encontraram a mulher e o advogado do traficante na unidade.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). De acordo com Polícia Civil, a amante do traficante se apresentou à distrital e alegou que ele cometeu suicídio. Ela ainda entregou a arma que teria sido usada pelo criminoso. Diligências estão em andamento para apurar todos os fatos.
Com contatos no Paraguai, Peru, Bolívia e Colômbia, Fhillip foi preso pela Polícia Federal em março de 2015. Condenado a 14 anos de prisão, ele deixou a cadeia no dia 23 de setembro de 2018, após receber benefício de Visita Periódica ao Lar quando estava preso no Instituto Penal Edgard Costa, e nunca mais retornou à unidade prisional.
Segundo informações do Disque Denúncia, o professor foi reconhecido por policiais da UPP Fazendinha, que bateram de frente com um bonde de criminosos na Estrada Adhemar Bebiano no dia 4 de novembro de 2020. Segundo os PMs, ele participou do intenso confronto com os policiais. A quadrilha tem como base a Rua Canitá, dentro do Alemão, e um sítio situado em Seropédica, na Baixada Fluminense. Além disso, Professor tem ramificações em Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Em 2022, o traficante também foi investigado por incentivar moradores a realizar um saque em um supermercado em Inhaúma, na Zona Norte. Professor cobrava taxas de comerciantes, aplicando táticas de milícia para a proteção de comércio. O mercado, no entanto, teria se negado a pagar as cobranças.
Em abril deste ano, investigações da Polícia Federal identificaram a relação de Professor com policiais militares. Em troca de mensagens interceptadas, os agentes descobriram que o traficante combinava com PMs em que áreas a polícia entraria e o dia do pagamento. Quando o comandante era substituído, ele também perguntava quem seria o substituto e o esquema prosseguia.
Ao todo, ele possui 65 anotações criminais
2025-06-02 10:00:00