MC Poze é investigado por envolvimento com o CV, tráfico de drogas e associação ao tráficoReprodução/TV Globo
“Esse suposto MC transformou a música num instrumento de divulgação da narcocultura do Comando Vermelho. As letras são instrumentos de propaganda dessa organização criminosa, enaltecendo o uso de drogas, tráfico e fomentando as disputas rivais”, explicou o secretário, que também reportou que as músicas são péssimos exemplos para jovens da comunidade.
“É um falso artista que com suas letras enaltece o CV. Ele só fazia show nesses territórios, com criminosos com fuzis para o alto, enaltecendo esses crimes, como o tráfico de drogas. Esse tipo de ação na comunidade é um péssimo exemplo, esse instrumento (música) servia como aliciamento de menores para facção. Quem tem que ser exemplo pra criança e adolescente é o pai, a mãe, o médico, o professor, o próprio policial que tá lá dando sua vida para proteger as pessoas e não um elemento como esse, aquilo ali não é manifestação cultura”.
Ainda segundo Curi, a organização vem atuando em duas vertentes, a do crime organizado no geral e a da divulgação. “Eles têm cantores, MCs e influenciadores criando uma falsa narrativa de que o crime que eles praticam é uma necessidade pessoal e fomentando narrativas anti-policiais. As músicas têm um alcance grande e muitas das vezes são muito mais lesivas que um tiro de fuzil feito por um traficante. São canções que extrapolam qualquer movimento artista, são instrumentos que propagam o crime organizado”, frisou.
Na ação, uma BMW X6, avaliada em R$880 mil, joias, celulares e documentos foram apreendidos. Um dos aparelhos continha ainda uma capinha com símbolo de uma arma. Já o veículo, ficou retido por por conta de uma infração administrativa de alteração de cor. No documento, ele consta como preto, mas está vermelho.
2025-05-29 11:04:00