Suspeito de matar funcionários da embaixada de Israel nos EUA foi confundido com vítima e mandou chamar a polícia: ‘Fiz isso’

O atirador que matou duas pessoas do lado de fora de um museu judaico em Washington nesta quarta-feira foi inicialmente confundido com uma vítima e teve permissão para entrar no prédio. Testemunhas disseram que Elias Rodriguez foi acolhido por pessoas


O atirador que matou duas pessoas do lado de fora de um museu judaico em Washington nesta quarta-feira foi inicialmente confundido com uma vítima e teve permissão para entrar no prédio. Testemunhas disseram que Elias Rodriguez foi acolhido por pessoas que estavam no estabelecimento antes de se identificar à polícia como autor dos disparos que mataram Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, funcionários da embaixada de Israel na capital americana.

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Uma das testemunhas, Katie Kalisher disse à imprensa americana que, logo após ouvir o som dos tiros, viu um homem de semblante “angustiado” entrar no Museu Judaico da Capital, onde ela estava.

— Ouvimos tiros e, em seguida, um homem entrou. Parecia muito angustiado. As pessoas estavam conversando com ele e tentando acalmá-lo — relatou Katie. — Ele se aproximou de onde eu estava sentada e eu perguntei: ‘Você precisa de água? Você está bem?’.

A testemunha Yoni Kalin disse que um segurança “deixou esse cara entrar” no prédio.

— Acho que eles estavam pensando que ele era uma vítima — disse ele. — Ele estava em choque e, sabe, algumas pessoas no evento trouxeram água para ele. Eles o fizeram sentar. Perguntaram: ‘Você está bem? Você foi baleado? O que aconteceu?’. E ele disse: ‘Alguém chame a polícia'”.

O homem foi detido após retirar um lenço palestino de sua bolsa e assumir a responsabilidade pelo tiroteio, disseram as testemunhas.

— Eu fiz isso. Eu fiz isso por Gaza — disse ele, segundo Kalisher.

Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim eram funcionários da embaixada — Foto: Reprodução/ @IsraelinUSA/Twitter

A polícia identificou o suposto atirador como Elias Rodriguez, de 30 anos, de Chicago.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel identificou as vítimas como Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, ambos trabalhadores da embaixada israelense em Washington.

O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, disse a repórteres que os jovens funcionários eram um casal e que Lischinsky planejava pedir Milgrim em casamento.



Conteúdo Original

2025-05-22 10:50:00

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