Polícia Civil desarticula quadrilha especializada em roubos de celulares | Rio de Janeiro

Policiais efetuaram as prisões após dias de investigaçãoDivulgação/ Polícia Civil Rio – A Polícia Civil deflagrou, no sábado (3), a “Operação Rastreio”, uma ação voltada ao combate de organizações criminosas envolvidas em roubo, furto, receptação e desbloqueio de celulares em



Policiais efetuaram as prisões após dias de investigaçãoDivulgação/ Polícia Civil

Rio – A Polícia Civil deflagrou, no sábado (3), a “Operação Rastreio”, uma ação voltada ao combate de organizações criminosas envolvidas em roubo, furto, receptação e desbloqueio de celulares em todo o estado. A primeira ofensiva da operação resultou na prisão de 16 pessoas, incluindo quatro líderes de uma quadrilha altamente estruturada que atuava principalmente na região da Uruguaiana, no Centro do Rio.

De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), o grupo operava com sofisticação e controle territorial, mantendo um verdadeiro “plantão criminoso” 24 horas, onde celulares roubados eram comprados, desbloqueados e revendidos. A estrutura incluía um escritório equipado com softwares avançados e ferramentas tecnológicas de última geração para desbloqueio de aparelhos.

A quadrilha, segundo as investigações, agia de forma articulada também em grandes eventos, como shows e festivais, aproveitando a aglomeração para intensificar os furtos de celulares. Durante a operação, os criminosos estavam estrategicamente posicionados à espera de integrantes do grupo que atuariam no show da cantora Lady Gaga, indicando o alto grau de planejamento das ações.

Além da receptação e desbloqueio, parte dos envolvidos vendia cursos virtuais ilegais para ensinar técnicas de invasão e liberação de aparelhos, ampliando a atuação do grupo para o ambiente digital. Os criminosos também são investigados por fraudes bancárias, cometidas por meio de aplicativos instalados nos dispositivos das vítimas após os roubos.

Durante a ação, a Polícia Civil apreendeu cerca de 200 celulares, seis notebooks, máquinas de cartão e diversas peças de celulares. Todo o material será submetido à perícia técnica para aprofundar as investigações e identificar conexões com crimes cibernéticos e financeiros.

As apurações indicam que o grupo exercia intimidação sobre comerciantes locais, impondo regras próprias e ameaçando até mesmo vendedores de celulares furtados que não estivessem vinculados à quadrilha.

Com a Operação Rastreio, a Polícia Civil reafirma seu compromisso de atacar todas as etapas da cadeia criminosa que envolve o mercado ilegal de celulares, desde os roubos e furtos até as estruturas tecnológicas que sustentam o esquema e favorecem a impunidade.



Conteúdo Original

2025-05-04 09:15:00

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