Para o bailarino, estrear em Paris é fechar um ciclo. “Aqui tudo virou e tudo aconteceu. Voltei para o Brasil laureado e já num lugar de um artista premiado internacionalmente e muitas portas se abriram. Foi a certeza de que o meu sonho começava. Tenho uma relação muito emotiva com essa cidade. E com as primeiras grandes emoções do balé que vivei aqui.”
A sequência, filmada em locações icônicas como a Pont Neuf e as escadarias de Montmartre, captura a mistura de ansiedade e determinação do jovem bailarino ao explorar Paris. O diretor Marcos Schechtman, que dividiu a direção com Helena Varvaki, revelou os bastidores das filmagens.
É muito gostoso filmar em Paris, tanto pela poética singular da cidade como pela excelente interação com a equipe francesa. Como clímax do nosso recorte deste primeiro momento internacional da trajetória de Thiago Soares, saindo pela primeira vez do Brasil para competir em Paris, tínhamos que retratar a sua obstinação e a grande transformação que carrega na volta para o Brasil.
Marcos Schechtman, em nota enviada para Splash
Segundo o diretor, eles tinham o sonho de gravar na famosa Ópera Garnier. “Escolhi todo percurso e locações em função de um trajeto feito a pé, no tempo em que só havia mapa impresso, mas sobretudo por algumas rimas dramatúrgicas e imagéticas que podemos perceber no filme: Igreja da Penha e Igreja de Montmartre, Teatro Municipal e Ópera de Paris. Assim como Thiago na realidade, perseveramos muito para um verdadeiro sonho: filmar na Ópera Garnier!”
Thiago Soares saiu do subúrbio do Rio para se tornar o primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres. Além dessa trajetória, o longa mostra a relação do protagonista com seu mentor, Dino Carrera, vivido pelo argentino Darío Grandinetti. A produção, uma coprodução entre TvZero, Globo Filmes, Mandrágora e RioFilme, contou ainda com a consultoria criativa do renomado roteirista mexicano Guillermo Arriaga (Babel, Amores Perros).
2025-04-30 17:45:00