O que é isso companheira? Deputada de esquerda é investigada por humilhar assessor que cortava suas unhas dos pés

A esquerda latino-americana, que se apresenta como defensora dos direitos humanos e da dignidade dos trabalhadores, enfrenta mais uma crise de credibilidade. A deputada peruana Lucinda Vásquez, de um partido progressista, está sendo investigada por conduta antiética após imagens chocantes


A esquerda latino-americana, que se apresenta como defensora dos direitos humanos e da dignidade dos trabalhadores, enfrenta mais uma crise de credibilidade. A deputada peruana Lucinda Vásquez, de um partido progressista, está sendo investigada por conduta antiética após imagens chocantes revelarem um assessor cortando suas unhas dos pés enquanto ela descansava em um sofá, ao telefone, dentro do próprio gabinete.

O episódio reacende críticas sobre a incoerência entre o discurso e a prática de setores da esquerda. A imagem de uma parlamentar progressista sendo servida de forma humilhante por um subordinado é vista por muitos como um símbolo da hipocrisia institucionalizada. A direita peruana já capitaliza o escândalo como prova de que os valores proclamados pela esquerda não resistem à realidade do poder.

A cena, divulgada pelo programa Cuarto Poder, viralizou nas redes sociais e rendeu à parlamentar o apelido de “congressista corta-unhas”. A repercussão foi imediata e devastadora, levando o Parlamento do Peru a abrir um processo disciplinar que pode resultar na suspensão da deputada por até 120 dias sem salário.

A Comissão de Ética aprovou a investigação por maioria, declarando que os fatos “envolvem possível violação da conduta parlamentar”. Vásquez, de 67 anos, nega qualquer humilhação aos servidores e atribui a divulgação da imagem a uma vingança de ex-assessores. Ainda assim, ela afirma apoiar a apuração dos fatos.

No Brasil, contradições entre o discurso e a prática

No Brasil, casos semelhantes também colocaram em xeque a integridade de figuras da esquerda. O episódio envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, acusado de assédio contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, gerou indignação e expôs fissuras internas entre o discurso de proteção às mulheres e a prática política. Esses episódios, tanto no Peru quanto no Brasil, tem sido usado pela direita como munição para deslegitimar os partidos progressistas.

A imagem da deputada deitada enquanto um assessor realiza uma tarefa pessoal e degradante se tornou um símbolo da desconexão entre os representantes e os representados. Em tempos de descrédito político, episódios como esse não apenas mancham reputações individuais, mas também corroem a confiança das organizações políticas e em suas ideologias.



Conteúdo Original

2025-11-15 11:00:00

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