Vereador preso em operação contra Comando Vermelho é solto após pagar fiança | Rio de Janeiro

Rio – O vereador Marcos Aquino (Republicanos), preso em flagrante por porte ilegal de arma durante uma operação contra a expansão do Comando Vermelho na Baixada Fluminense, foi solto na tarde de sexta-feira (15) sob pagamento de fiança. Em depoimento,



Rio – O vereador Marcos Aquino (Republicanos), preso em flagrante por porte ilegal de arma durante uma operação contra a expansão do Comando Vermelho na Baixada Fluminense, foi solto na tarde de sexta-feira (15) sob pagamento de fiança. Em depoimento, o parlamentar alegou que a pistola pertencia a um amigo policial militar.

A ação da Polícia Civil foi realizada nas localidades da Bacia do Éden, Castelinho e adjacências, no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ao todo, oito suspeitos foram presos.

Marcos não era alvo da ação, mas chegou de carro ao local das buscas pelo seu irmão Luiz Aquino, um dos investigados por possível envolvimento com o núcleo da facção que atua na região e que ainda não foi localizado.

Com o vereador, além de uma pistola cal. 380 municiada, os agentes encontraram, dentro do veículo, caixas de medicamentos de uso controlado. Dentre eles estão: Fusor, antidepressivo; Zargos, antipsicótico; Frontlev, antiepilético; Algilive, antiinflamatório analgésico; e Totti, dor aguda.

De acordo com o delegado adjunto da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital (DRE) Paulo Saback, a arma não tem registro no sistema nacional e o suposto PM não se apresentou à polícia. Já sobre os remédios, há uma perícia em andamento para identificar a origem e o destino.

Marcos Henrique Matos de Aquino, 35 anos, conhecido como Marquinhos Aquino, foi o vereador mais votado de São João de Meriti na última eleição. Casado e pai de uma menina, ele é formado em Direito e serviu ao Exército por oito anos.

Após a soltura, a defesa de Marcos Aquino afirmou que os fatos “carecem de fundamento jurídico e revelam evidente caráter arbitrário”. A equipe ainda reforçou que o vereador não era alvo de nenhum mandado e compareceu na residência ao saber por vizinhos que a polícia estava entrando na casa onde ele passou sua infância.

“Durante a revista do veículo, os policiais encontraram uma arma esquecida por um amigo policial militar, que o acompanhou no dia anterior. Diante disso, os agentes, cumprindo protocolo, conduziram o vereador até a delegacia, onde ele foi bem tratado, prestou todos os esclarecimentos e se colocou à disposição da polícia e do Poder Judiciário e em seguida foi liberado. Tentativas de vincular o vereador a condutas criminosas configuram perseguição política”, escreveu a defesa do parlamentar nas redes sociais.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Luiz Aquino. O espaço está aberto para eventuais manifestações.



Conteúdo Original

2025-11-15 07:37:00

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