Dênis da Silva Costa foi um dos responsáves pelo clonagem do veículo usado no crimeReprodução
As investigações da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) identificaram que os cabos da Polícia Militar Fábio de Oliveira Ramos e Felipe Ramos Noronha, lotados no 3º BPM (Méier) e 15º BPM (Duque de Caxias), e Mayck Junior Pfister Pedro, contaram com o apoio de um batedor. Dênis foi alvo de uma operação da especializada nesta quinta-feira e mandados de prisão e busca e apreensão cumpridos contra ele. O homem já tinha anotações criminais anteriores por porte ilegal de arma.
A DHNSGI descobriu que Dênis foi um dos responsáveis pelo clonagem do carro usado no crime, que acabou sendo queimado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os agentes ainda apuraram que o policial civil teve a rotina monitorada desde, pelo menos, o início do mês de setembro. As investigações também revelaram que duas das pistolas apreendidas com o trio foram usadas nas mortes do dono de uma tabacaria no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Sudoeste, e do proprietário de um bar, em Vila Isabel, Zona Norte.
O policial civil foi morto a tiros na manhã de 6 de outubro, quando jogava o lixo na porta de casa, na Rua Raul Corrêa de Araújo. José Carlos era lotado na 29ª DP (Madureira) e não resistiu aos ferimentos, morrendo no local. No mesmo dia, os PMs Fábio e Felipe Ramos Noronha foram presos em flagrante, junto com Mayck Junior, no bairro de Xerém, em Caxias, onde incendiaram o veículo usado no crime, que era roubado. Com eles, haviam armas com o calibre compatível ao usado para matar o agente.
2025-11-13 08:08:00



