Gato-maracajá, espécie ameaçada de extinção, é resgatado em Campos – Manchete RJ – Notícias do Estado do Rio de Janeiro

Para uma moradora do município de Campos dos Goytacazes, era para ser um dia como outro qualquer se não fosse….um gato-maracajá em cima do guarda-roupa. A cena inusitada aconteceu no último dia 27 de outubro quando, ao chegar em casa,


Para uma moradora do município de Campos dos Goytacazes, era para ser um dia como outro qualquer se não fosse….um gato-maracajá em cima do guarda-roupa. A cena inusitada aconteceu no último dia 27 de outubro quando, ao chegar em casa, uma moradora se deparou com o animal em seu quarto. Imediatamente, ela acionou o Corpo de Bombeiros que entrou em contato com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A história foi compartilhada pelo Inea nesta sexta-feira (7)

Guarda-parques do Parque Estadual da Lagoa do Açu, Unidade de Conservação administrada pelo Inea, foram à residência com o objetivo de resgatar o animal. Ao chegarem ao local, o gato-maracajá foi encontrado sob uma pia da cozinha. Contudo, a captura exigiu uma boa performance da equipe. Isso porque, a espécie corria muito pela residência e acabou escapando em direção à rua, onde finalmente foi resgatada.

O gato-maracajá, um indivíduo adulto, foi levado para a sede do Parque Estadual da Lagoa do Açu, localizado entre São João da Barra e Campos dos Goytacazes, onde foi avaliado por um médico veterinário, que atestou boas condições de saúde. O animal foi devolvido ao seu habitat no mesmo dia do seu resgate, em área dessa unidade de conservação estadual.

O gato-maracajá é uma espécie ameaçada de extinção classificada como “Vulnerável” no Brasil pelo Ministério do Meio Ambiente. Esse felino, de porte pequeno a médio e com hábitos noturnos, passa grande parte de sua vida nas copas das árvores. Sua distribuição no território brasileiro está intrinsecamente ligada a ecossistemas florestais bem preservados.

A alimentação dessa espécie é composta por pequenos mamíferos e também aves, fazendo com que o gato-maracajá seja um regulador biológico natural no ecossistema. Essa função previne a superpopulação de outros tipos de animais (herbívoros e insetívoros), que poderiam comprometer a estabilidade da flora.

“A ocorrência de gato maracajá no Parque Estadual da Lagoa do Açu demonstra que a unidade de conservação mantém corredores ecológicos, ou uma extensão de mata suficiente para sustentar populações viáveis dessa espécie”, destacou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

*Com informações do Inea



Conteúdo Original

2025-11-07 09:42:00

Posts Recentes

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE