Foi divulgado nesta quinta-feira (6), na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, o projeto para a construção do Autódromo Parque de Guaratiba, na Zona Oeste. O empreendimento, que terá capacidade para 120 mil pessoas, vai ocupar uma área de 2 milhões de m². Com investimento da iniciativa privada de cerca de R$ 1,3 bilhões, o empreendimento está previsto para ser inaugurado em 2028.
O projeto se tornou viável após a sanção da lei que instituiu a Operação Urbana Consorciada do Autódromo e estabeleceu diretrizes urbanísticas para a área. A expectativa é que o empreendimento devolva à cidade um circuito internacional capaz de receber os principais eventos mundiais de esportes a motor.
“Tornar o Rio mais internacional é bom para a economia da cidade, é bom para quem mais precisa. Gera mais empregos. Temos visto isso em tudo de grande que acontece na cidade. Esse é o objetivo com esse autódromo. Agora o desafio é trazer de volta a Fórmula 1, a motovelocidade, a Fórmula Indy. É pensar em todas as alternativas que pudermos ter aqui no Rio”, declarou o prefeito Eduardo Paes.
Obras do autódromo estão previstas para começar em 2026
No momento, o projeto está em fase de licenciamento dos órgãos ambientais e a previsão é de que as obras comecem no primeiro trimestre do ano que vem.
O autódromo será construído na avenida Dom João VI, nas imediações da Estação Mato Alto do BRT. O circuito vai ser o primeiro no município em 13 anos. O último foi o de Jacarepaguá, demolido em 2012 para a construção do Parque Olímpico do Rio, complexo esportivo construído para os Jogos de 2016.
Complexo do autódromo, que terá circuito com 11 traçados diferentes, prevê kartódromo e outros usos para o público
O circuito terá 4,71 km de extensão e poderá ser configurado em até 11 traçados diferentes, permitindo a realização de diversas categorias automobilísticas.
Além da pista, o complexo prevê um kartódromo, áreas para experiências de direção urbana e off-road, clube de membros, estacionamento e um parque aberto ao público, com ciclovias e preservação de um manguezal de 43 mil m².
Como contrapartida, os empreendedores deverão construir uma escola pública e uma estação do BRT Transoeste.
O projeto é liderado pela Genial Investimentos, com gestão inicial da Rock World, empresa que organiza o Rock in Rio. Para o desenvolvimento técnico e conceitual, foi contratada a Populous, referência no design de arenas esportivas, o Tottenham Stadium, em Londres, e o Circuito de Silverstone, no Reino Unido.
