Com informações do Diário do Rio. Verdade que ontem foi um dia de medo para os cariocas — mas ainda mais para os criminosos que dominam verdadeiros territórios paralelos dentro da nossa cidade. A megaoperação policial, que resultou na apreensão de mais de uma centena de fuzis, em mais de cem presos e mais de cem bandidos – isso: criminosos, facínoras – mortos, mostrou-se um sucesso estrondoso — infelizmente ao custo de quatro vidas de policiais.
Depois de um bom tempo deixando correr solta a invasão da cidade pelos meliantes – por conta do acolhimento dos bandidos pelo STF e pela ADPF que entregou grande parte do nosso território às facções por solicitação de políticos que vivem de populismo e ode à bandalheira – o governo do Estado, que nas mãos de Castro sempre parece meio à deriva, resolveu agir. E agiu de forma certeira, acertada, defensável e necessária.
Toda ação provoca uma reação, e não foi diferente desta vez. Em resposta à medida firme do Governo, integrantes do Comando Vermelho fizeram o que sabem melhor fazer: espalharam o medo pela cidade: barricadas com ônibus, vias bloqueadas e toques de recolher. Tentaram amedrontar a população de bem — e conseguiram, claro — mas pararam por aí. O Estado vai vencer sempre. Basta querer e ter coragem de enfrentar a parte da imprensa que parece querer ver o Rio transformado em misto de Sodoma e Gomorra e El Salvador (antes de Bukele).
No dia do embate, Cláudio Castro pareceu falar sem saber que a população – que é quem importa – apóia, em peso, a destruição do Crime Organizado, à custa de quantos criminosos tiverem que morrer. Ele estava titubeante – não por ser gago, estava claramente em dúvida se o que aconteceu ia deixá-lo bem na fita – e falou de forma tímida, sem bater no peito orgulhoso do feito, como fez hoje. A verdade é que ninguém está nem aí pro blá-blá-blá da cansativa parcela da imprensa que finge acreditar em história da carochinha de “associações” e ONGs cujo único papel é mesmo criticar qualquer coisa que a Polícia faça, dando certo ou errado. E sabem que tem que sopesar o que dizem alguns moradores que fazem – obviamente – o que os bandidos mandam, senão tomam bala na cabeça no dia seguinte.
Estamos dispostos a pagar esse preço para, enfim, ver o Rio livre da maldade do narcotráfico? Claro que sim, todo mundo sabe qual é a opinião da maioria absoluta que não agüenta mais viver dessa maneira, mas mãos de facções de vagabundos que convertem todos os dias nossas crianças com o que a esquerda chama de “cultura da favela”. O lixo do funk proibidão e outras músicas asquerosas e pornográficas que a turminha da Zona Sul diz que “ouve pra malhar” estão dentre as “drogas de entrada” do crime organizado, numa sociedade em que todo mundo só quer “ter” e “ser”, e não se ensina mais valores. E quem se surpreende com a “pré” candidatura do tal de Oruam a deputado? Um total de zero pessoas: ele vai ganhar, provavelmente.
Há também a turma do meio, gente que acha que não vale a pena o risco dessa aposta e prefere ser refém do status quo — e repete que “tem que ir no andar de cima”, que essas operações não adiantam, que tudo voltará ao que era antes. Que os verdadeiros bandidos estão na Vieira Souto, e nas mansões do Joá e outras asneiras do tipo. A famosa falácia de que pra pegar um bandido tem que pegar todos: típico discurso pra enganar jovem bobalhão. Cada Bandido preso ou neutralizado faz muita diferença, e nunca foi necessário prender ou matar todos de uma vez pra coisa melhorar. Primeiro que tomar susto tira a macheza de muita gente. Segundo que ter certeza da impunidade faz a pessoa meio medrosa tentar fazer a besteira pra ver se sai ileso. Quando sabe que vai morrer, todo mundo fica mais mansinho, salvo um ou outro cachorro louco. Existem, mas são poucos.
É claro que tem que capturar os tais poderosos chefões em suas torres de marfim — operações contra o PCC mostram que isso é possível. Mas o bandido sem o líder continua sendo Bandido. E gangue de traficante não é formigueiro: se matar um soldado, vem outro, mas se matar a rainha, também vem outra. E mesmo assim tem que neutralizar os dois. Claro que é mais difícil atingir o núcleo e por isso mesmo o heroísmo dos policiais, ao se expor para atingir o núcleo nevrálgico da facção mais poderosa do estado, merece aplausos e honra a todos nós. Combateram o bom combate.
Não é verdade que não houve inteligência, e seria pueril acreditar que uma operação contra a dominação de território pelo CV será feita sem mortes. (Ninguém acredita nisso nem quem está dizendo que acredita, ok?) Além disso, uma robusta força de 2500 policiais sofreu “apenas” 4 baixas na mega operação em solo inimigo, prendendo ou neutralizando mais de 200 bandidos. Só isso já prova que teve inteligência pra caramba. Haja inteligência pra uma vitória tão clara, óbvia e acachapante. O importante é a gente aplaudir e lutar pra que se repita – com menos baixas policiais, de preferência – o que aconteceu ontem: muitos criminosos mortos, muitos presos, e até o momento nenhuma identificação de um civil morto, por mais que seja claro que há o risco de danos colaterais. Não se pode esperar é que na situação que vivemos no Rio de Janeiro se espere que os narcotraficantes troquem seus fuzis por cravos e rosas.
O discurso de alguns, que houve massacre, que mães choram seus mortos. Será que há a mesma peninha quando estes bandidos matam os inocentes? É óbvio que mães vão chorar seus mortos; e as boas mães, já estas já choravam quando viram que seus filhos viraram bandidos. Bandidos que todos os dias ameaçam as vidas de cariocas indefesos: seja a gente honesta e boa da favela ou a gente honesta e boa do asfalto? Ou se age como ontem com mais freqüência ou não vai mais existir esta distinção. Cada vez tem mais carioca refém de fuzil, e eu aposto que você conhece pelo menos um. Quem chora por eles? Não estes políticos que esperam, torcem e defendem a inação do Poder Público.
Pedro Doria, jornalista que tanto admiro, disse ser estranho que (só?) 4 policiais tenham morrido, enquanto o número de criminosos passou da casa dos cem. Será que Doria e tantos outros sabem que eram as forças especiais de nossas polícias que lá estavam? Será que a aposta desse pessoal é tão forte nos bandidos? Sim, encontraram mais de 50 neutralizados na área da mata. Será que não se nota que isso também é inteligência? Óbvio que na mata tem menos “civis”. E na hora do encontro, o coleguinha esperava que quando gritassem “larguem as armas“, isso acontecesse? Essa gente quer é tatuar o palhaço nas costas, meu amigo.
Esquecem os críticos, também, que houve mais de cem presos. O bandido que se rendeu, que admite que “perdeu” (mané?), vai para a delegacia, e é autuado. Como manda a lei. E prender 100 pessoas, amiguinho, não é mole não. E agora estão entregues ao nosso recalcitrante Poder Judiciário, que, esperançosamente, os manterá presos. Pelo menos até o próximo Natal, imagino. Vão ser alimentados razoavelmente bem, receberão suas mulheres (e maridos, sei lá) para tórridas tardes de amor à nossa custa. Para ter certeza das várias prisões feitas basta ver o vídeo que viralizou com dezenas de narcotraficantes saindo de uma casa onde se escondiam.
O que não pode ocorrer é que essa ação seja um evento isolado, que o Estado de qualquer forma recue. Ele tem que avançar. Repetir. Apertar o torniquete. Fazer de outras facções alvo de operações semelhantes, com inteligência e o mínimo de baixa dentre os heróis da nossa Polícia. Sem medo o blá-blá-blá decorado dos populistas e defensores de bandidos. É preciso atingir fortemente outros pontos das facções que dominam o Rio, e também da Milícia. As organizações criminosas precisam voltar a temer o governo, a polícia e a resposta que será dada — e essa resposta deve ser superior ao dano que causam, sempre. Precisamos parar de ser a cidade onde os criminosos de outros estados vêm passar férias!
Que as barricadas, os ônibus sequestrados e as ruas cerradas fiquem no passado do Rio de Janeiro. Para isso, será preciso quebrar ovos, muitos ovos — o importante é não deixar que a galinha ponha novos. Tratar da educação das nossas crianças, parar de relativizar os valores da família, do trabalho e da boa fé. Até porque do jeito que está, com os bandidos dominando o entorno urbano das favelas, está dando mais lucro vender internet, gás e outros serviços do que vender drogas! Esse território é de todos os cariocas e não de alguns vagabundos de quinta categoria. Os machões que tatuam palhaços viraram, ontem, eles mesmos, os palhaços. Palhaços derrotados, como deveriam se sentir todos os dias. Sugiro que as forças policiais escolham um animal – fica aqui sugerido o rato de esgoto – ratus norvegicus – para tatuar, em retribuição. Mas acho que pra “fechar o corpo” com estes 120 ratos nem precisa de anestesia – pois estou anestesiado de esperança e confiança na capacidade da nossa polícia.
Dias como ontem, apesar de estar aqui rezando pelos nossos 4 heróis perdidos, me fazem voltar a acreditar no futuro da cidade. Ela é nossa, não deles.
2025-10-30 11:39:00



