Em Cabo Frio, servidora nega assédio e secretário pode ser inocentado

Nos últimos dias, Josias da Swell passou a ser vítima de ataques, após ser acusado de assédio sexual. O político diz que tem sido vítima de uma campanha difamatória O caso que envolvia o nome do secretário de Mobilidade Urbana


Nos últimos dias, Josias da Swell passou a ser vítima de ataques, após ser acusado de assédio sexual. O político diz que tem sido vítima de uma campanha difamatória

O caso que envolvia o nome do secretário de Mobilidade Urbana de Cabo Frio, Josias Rocha de Medeiros, o Josias da Swell, acusado de assédio sexual por uma servidora da pasta, ganhou novos contornos nesta quinta-feira (16). Ele pode estar sendo vítima de uma campanha difamatória por parte de algumas pessoas do município.

O prefeito Dr. Serginho solicitou a todos os órgãos um rigor total na apuração. O político está dando total apoio à servidora. O ex-deputado aguarda a conclusão da investigação pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado (MPRJ). Fontes afirmam que há uma campanha para tentar manchar a imagem do secretário.

Em depoimento prestado à Polícia Civil, a funcionária – uma gente de transporte – negou ter sido “vítima de qualquer tipo de assédio ou importunação” por parte do secretário, contrariando as denúncias que vinham sendo divulgadas nas redes sociais nos últimos dias.

A declaração foi registrada na 126ª DP (Cabo Frio), onde a mulher afirmou que nunca teve qualquer relacionamento extraconjugal com Josias e que jamais sofreu assédio no ambiente de trabalho.

Ela também relatou ter sido “alvo de uma série de ataques virtuais após seu nome ser vinculado ao caso, incluindo ligações anônimas, mensagens ofensivas e exposição indevida de dados pessoais em redes sociais”.

Segundo o boletim de ocorrência a qual o Coisas da Política teve acesso, a servidora contou que as acusações começaram a circular após a publicação de uma nota de repúdio feita pelo Instituto Nacional de Combate à Violência Familiar, que mencionava o nome do secretário.

Posteriormente, um podcast apresentado por Jeanderson Kozlowsky dos Santos, advogado e membro do instituto, reforçou a narrativa de assédio, sem apresentar provas concretas.

A mulher também esclareceu que um áudio atribuído a ela, divulgado em redes sociais como suposta prova do assédio, foi retirado de contexto e se referia a outra situação, envolvendo uma ex-funcionária da secretaria.

Decisão judicial reforça versão do secretário

Em paralelo à investigação policial, Josias da Swell ingressou com uma ação na 3ª Vara Cível da Comarca de Cabo Frio, pedindo a retirada de publicações nas redes sociais que o acusavam de assédio.

Nesta quinta-feira (16), a Justiça acatou o pedido e determinou que Instagram, Facebook e os perfis envolvidos removam os conteúdos no prazo de 24 horas, sob pena de multa de R$ 5 mil por descumprimento.

A decisão judicial cita diretamente postagens e vídeos que associavam o nome do secretário a condutas criminosas, e reconhece que as publicações podem ter causado danos à imagem e à honra de Josias.

O secretário Josias da Swell sempre afirmou que as acusações são infundadas e que está colaborando com as investigações.

Investigação continua

Apesar da reviravolta, o caso segue sob apuração. A Polícia Civil e o Ministério Público devem analisar os elementos apresentados, incluindo o depoimento da servidora e os conteúdos divulgados nas redes sociais, para concluir se houve de fato algum tipo de crime ou se o secretário foi vítima de difamação.



Conteúdo Original

2025-10-17 09:23:00

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