Acusados do assassinato de brasileiro em Portugal podem ficar impunes

Mayla Pertel: Brasileira que teve marido assassinado em Portugal volta ao país para ter a filha do casal Crime em Grandôla: Polícia prende cúmplice de assassinato de ex-militar brasileiro em Portugal Segundo ela, que defende Mayla Pertel, viúva de Alisson,


  • Mayla Pertel: Brasileira que teve marido assassinado em Portugal volta ao país para ter a filha do casal
  • Crime em Grandôla: Polícia prende cúmplice de assassinato de ex-militar brasileiro em Portugal

Segundo ela, que defende Mayla Pertel, viúva de Alisson, o promotor do Ministério Público fez os pedidos de absolvições na última sexta-feira em Setúbal. As penas poderiam ser de 12 a 25 anos.

— Um deles absolvido das acusações. Foi pedido também pelo promotor que a acusada tenha a modificação do homicídio tentado por lesão leve. E outro acusado condenado por toda a denúncia — disse ela ao Portugal Giro.

A leitura da sentença pelo juiz só será realizada em 12 de novembro, quando apenas um dos acusados poderá ser condenado. É possível que advogada recorra após a sentença:

— Nas alegações finais, deixei claro quanto ao pedido do promotor de absolvição do principal acusado, porque ele teria a opção de apontar uma casa abandonada, qualquer coisa, desistir, mesmo se ameaçado estivesse, pois ele conhecia o local, diferente dos demais que não eram da cidade.

Alisson foi morto em junho de 2023 aos 35 anos dentro de casa na pacata cidade de Grândola. Os assassinos entraram na residência do casal procurando outra pessoa e atiraram nele, que protegia Mayla, por engano.

Ela foi agredida e só escapou da morte quando revelou aos assassinos que estava grávida. Maria Alice nasceu em novembro de 2023 e ambas seguem morando em Portugal.

Um dos acusados teria levado os assassinos até a casa dos brasileiros por engano. Eles fugiram de Portugal após o crime, mas foram localizados e presos.

Relembre: testemunhas ameaçadas

A advogada disse ainda que duas testemunhas no julgamento sofreram ameaças. Uma delas tem deficiência visual e estava na festa onde houve uma discussão que teria motivado o assassinato, por engano.

— Ele disse que buscou ajuda da Guarda Nacional Republicana. Disseram que nada poderiam fazer. Então, veio ao processo implorar por ajuda — disse Fantoni. completando:

— Ameaças de morte às testemunhas e seus filhos. Muito triste a polícia não poder fazer nada. Eu pedi que o tribunal aplicasse medida de prisão, porque são acusações gravíssimas.

Em relato enviado à Justiça, a testemunha ameaçada revela que ele e familiares, incluindo menores, sofreram ameaças, segundo a advogada.

“Enviei pedido de socorro ao Ministério Público, porque somos testemunhas de homicídio, e não recebemos resposta. Temo pela minha vida e a vida da minha família”, relatou a testemunha.



Conteúdo Original

2025-10-14 02:55:00

Posts Recentes

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE