Polícia faz perícia em casa que pode ter sido usada por executores de ex-delegado Ruy Ferraz

Agentes do Instituto de Criminalística (IC) da Poícia Civil de São Paulo realizaram, nesta sexta-feira (19), uma perícia em uma casa localizada no Jardim Imperador, em Praia Grande, no Litoral Sul, que pode ter sido utilizada por executores do ex-delegado-geral


Agentes do Instituto de Criminalística (IC) da Poícia Civil de São Paulo realizaram, nesta sexta-feira (19), uma perícia em uma casa localizada no Jardim Imperador, em Praia Grande, no Litoral Sul, que pode ter sido utilizada por executores do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, assassinado a tiros esta semana na mesma cidade. Na residência, que fica a cerca de oito quilômetros do local do crime, foram encontrados 41 materiais genéticos que serão analisados para saber se há pistas de criminosos.

A localização da casa foi informada por Dahesly Oliveira Pires, uma das acusadas de participação no homicídio. Segundo a polícia, ela saiu de Diadema, na Grande São Paulo, e teria levado pelo menos um dos fuzis usados na ação para os integrantes do grupo executor.

A casa periciada nesta sexta é fechada com um grande portão que impede a visão de fora para dentro. No local, que fica no limite com a vizinha Mongaguá, há uma senha de acesso ao interior do imóvel, que teria sido entregue a Dahesly para poder entrar na residência.

O dono do imóvel é irmão de um policial militar e ambos passarão a ser investigados. Além da perícia, a Polícia Civil analisa câmeras de seguranças, radares fixos e tem conversado com vizinhos da residência para encontrar pistas que possam levar aos demais membros da quadrilha responsável pela execução do ex-delegado-geral.

A Segurança Pública de São Paulo divulgou na quinta-feira (18) os nomes de quatro suspeitos de participação direta na execução do ex-delegado:

– Felipe Avelino da Silva (foragido), conhecido no PCC como Mascherano, teve o DNA encontrado em um dos carros usados no crime;

– Flávio Henrique Ferreira de Souza (foragido), de 24 anos, também teve o DNA encontrado em um dos carros;

– Luis Antonio Rodrigues de Miranda (foragido) é procurado por suspeita de ter ordenado que uma mulher fosse buscar um dos fuzis usados no crime;

– Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido “Azul” ou “Colorido” (foragido), é apontado como um dos chefes do PCC na Baixada Santista. A polícia apura se ele está vinculado ao crime;

– Dahesly Oliveira Pires (presa) foi presa nesta quinta por suspeita de ser a mulher que foi buscar o fuzil na Baixada Santista;



Conteúdo Original

2025-09-19 10:30:00

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