Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, é um dos alvos da DHC pela morte da jovem Sther BarrosoDivulgação
O pedido de prisão, pelo crime de homicídio duplamente qualificado, vale também parar Douglas Medeiros da Silva, vulgo Dodô, e de outro homem conhecido como Debochado, que ainda não foi identificado pelos agentes. Eles atuariam como “seguranças” de Coronel.
Ainda de acordo com as investigações, no dia 17 de agosto, Sther saía de um baile funk na comunidade da Coreia, em Senador Camará, por volta das 10h, quando foi sequestrada a mando de Coronel, chefe do tráfico local, e levada à força para o interior de uma residência na favela do Muquiço.
No imóvel, os criminosos espancaram Sther porque ela se recusava a retomar um relacionamento com Coronel, encerrado dois anos. Inclusive, enquanto ainda estavam juntos, o criminoso a ameaçava e a agredia e chegou a mandar matar um outro traficante com quem ela havia tido um caso.
Diante da vítima desfalecida por causa do espancamento, e com receio de uma iminente morte, o bando levou Sther no banco de trás de um carro – conduzido por Debochado e com Dodô no carona – e a deixou na porta da casa da família, perto das 15h. A jovem chegou a ser encaminhada ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu.
A DHC identificou a conduta dos três no caso e os responsabilizou criminalmente a partir de um cruzamento de dados de inteligência com depoimentos e postagens em redes sociais.


2025-09-17 19:14:00