Lula volta a provocar Trump e aumenta risco de novas tarifas a produtos brasileiros

Em meio à escalada de tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a adotar uma postura confrontadora que preocupa o setor produtivo. No fim de semana, Lula publicou um artigo no


Em meio à escalada de tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a adotar uma postura confrontadora que preocupa o setor produtivo. No fim de semana, Lula publicou um artigo no The New York Times acusando o governo de Donald Trump de “chantagem” e reforçando críticas à política tarifária americana, em meio ao tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros.

Além da retórica internacional, Lula tem mobilizado o Brics como plataforma de reação. Em reunião virtual com líderes do bloco, defendeu maior integração econômica e sugeriu uma resposta coordenada às sanções impostas por Washington. Empresários temem que essa estratégia, baseada em provocação e enfrentamento, leve o Brasil ao isolamento comercial e dificulte acordos bilaterais.

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Empresariado em alerta

“Provocação é coisa de quem não quer resolver”, afirmou um empresário à Veja. “Todos os países que buscaram uma negociação séria foram ouvidos”, completou um exportador. O diretor-executivo do Eurasia Group, Christopher Garman, já vinha criticando a postura do presidente, alertando à CNN Brasil que a postura de Lula “podem exacerbar ainda mais essa relação bilateral” e que o governo deveria buscar ampliar o acesso ao mercado americano, em vez de alimentar o confronto.

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Risco político e diplomático

Fontes do setor produtivo avaliam que o governo tenta capitalizar politicamente a crise para fortalecer a imagem de Lula com vistas às eleições de 2026. “O trabalho do governo é, até aqui, inócuo, tardio e desarticulado”, disse outro empresário, destacando que enquanto o setor tenta mitigar os efeitos da crise, o Planalto parece mais preocupado com dividendos eleitorais.

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Pressão por pragmatismo

Com o cenário internacional cada vez mais volátil e o empresariado em alerta, cresce a pressão por uma guinada diplomática que priorize resultados concretos. A ausência de diálogo direto entre Lula e Trump alimenta os temores de novas retaliações e de que o Brasil pague caro por uma estratégia que, para muitos, parece mais eleitoral do que econômica.



Conteúdo Original

2025-09-15 09:52:00

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