Bia Haddad luta, mas cai para mexicana e é eliminada do SP Open

Brasileira começou de maneira arrasadora o jogo diante de Renata Zarazua, abriu logo 3 a 0, mas não conseguiu manter o rendimento e foi derrotada por 6/7 (5/7) e 3/6 ECO VIANA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Tenista Beatriz Haddad Maia, do Brasil, enfrenta


Brasileira começou de maneira arrasadora o jogo diante de Renata Zarazua, abriu logo 3 a 0, mas não conseguiu manter o rendimento e foi derrotada por 6/7 (5/7) e 3/6

ECO VIANA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
Tenista Beatriz Haddad Maia, do Brasil, enfrenta Renata Zarazúa Ruckstuhl, do México, durante partida válida pelas quartas de final do SP Open WTA 250, disputada no Parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo

Beatriz Haddad viveu uma sexta-feira (12) de sentimentos distintos e para se esquecer, indo da euforia à decepção rapidamente na quadra central Maria Esther Bueno, no Parque Villa-Lobos. A brasileira começou de maneira arrasadora o jogo diante de Renata Zarazua, abriu logo 3 a 0, mas não conseguiu manter o rendimento em alta e acabou decepcionando, caindo nas quartas de final do SP Open com derrota por 6/7 (5/7) e 3/6 em dia de erros em demasia – 53 não forçados.

Cabeça de chave 1, a brasileira esteve em mais um dia ‘estranho’ no circuito, reclamando muito, falando palavrões e rapidamente se abatendo na partida. A mexicana, sem se importar, manteve-se concentrada do início ao fim para somar um triunfo gigante.

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Bia entrou em quadra sem tanto conhecimento de Zarazua, mesmo ganhando os dois confrontos anteriores. Ocorre que em um challenger nos Estados Unidos, a mexicana abandonou após apenas três games disputados ao sentir uma lesão. O outro jogo ocorreu no saibro de Bogotá há quatro anos e foi decidido no terceiro set. O começo da brasileira foi promissor, abrindo logo 3 a 0. A quebra veio em avanço à rede e curta sem chances de reação da oponente. A brasileira ainda desperdiçou um break para abrir 4 a 0. Errou e permitiu reação e empate, com muitos erros não forçados.

Com a mãe, a avó de 92 anos, a madrinha e a irmã nas arquibancadas, além de Gabi, do vôlei, e de Dora Varella, do skate, a brasileira voltou a quebrar e sacou para fechar com 5 a 3. A ansiedade pesou e a mexicana estragou a festa ao se safar e depois buscar o 5 a 5. A definição foi para o tie-break e os gritos de “olê, olê, olê, olá, Bia, Bia”, eram um combustível a mais para a número 1 do Brasil e do WTA 250.

A noite fria caiu e a mexicana se adaptou melhor à mudança do clima, mostrando enorme equilíbrio para fechar o set em 7/6 com 7 a 5 no game desempate aproveitando bola na rede da brasileira. Depois de começar a partida com tudo, os 32 erros não forçados na parcial custaram caro em batalha de 1h16. Além de reclamar com a árbitra, Bia ainda pediu a pausa para banheiro ( três minutos) se ausentando da quadra em busca de um respiro. A brasileira deixou cair muito seu ritmo físico na parte final do set.

A torcida voltou a cantar alto por uma volta por cima da 27ª do mundo. Nada dava certo, contudo. A brasileira aparentava certo abatimento, com pouca vibração e a manutenção dos erros bobos e fáceis. Ao menos se mantinha na partida, e viu a torcida inflar quando buscou o 3 a 3 no segundo set. Mas a brasileira não empolgada. A ‘definição’ veio no oitavo game, quando tinha 40 a 15 e cometeu três erros não forçados além de uma dupla falta, perdendo o serviço. Bia soltou palavrões e recebeu advertência da árbitra. Sarazua sacou bem e fechou em 6 a 3.

A adversária da mexicana na semifinal neste sábado será a francesa Sarah Rakotomanga, que superou a húngara Panna Udvardy em sets diretos, parciais de 6/2 e 6/4 após somente 1h27 de jogo O Outro encontro reúne Janice Tjen, da Indonésia, diante da britânica Francesca Jones.

*Com informações do Estadão Conteúdo





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