‘Nem mesmo homicidas, corruptos e traficantes costumam ter penas semelhantes’

O deputado federal Nikolas Ferreira criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus no julgamento da trama golpista. Para ele, apesar de não se surpreender com o resultado, a


O deputado federal Nikolas Ferreira criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus no julgamento da trama golpista. Para ele, apesar de não se surpreender com o resultado, a Corte impôs a Bolsonaro uma pena que “nem mesmo homicidas, corruptos e traficantes costumam ter”.

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“27 anos de prisão. Formou-se a “maioria” no STF para condenar Bolsonaro. Nem mesmo homicidas, corruptos e traficantes costumam ter penas semelhantes. Infelizmente, nada surpreendente. Entre os julgadores que deveriam ser imparciais estão: advogado, amigo e indicado por Lula para estar ali. Entre a encenação e a Constituição, infelizmente prevaleceu a encenação”, escreveu o parlamentar.

Na sequência, ele reverenciou o ministro Luiz Fux, único a votar em defesa de Bolsonaro. Segundo Nikolas, o magistrado teria demonstrado o óbvio: que “o STF é incompetente para julgar o caso, além da insuficiência de provas para a condenação”.

Momentos depois de a Primeira Turma definir a condenação, Flávio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente, disse que o jogo não acabou e que ele segue preparado para disputar a eleição de 2026. Bolsonaro está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

— Todos que colocam seu nome é de forma legítima e todos sabem que precisam do apoio do Bolsonaro, mas o jogo não acabou. Não queiram colocar Bolsonaro como carta fora do baralho. Mais do que nunca Bolsonaro está pronto para ser presidente do Brasil — disse Flávio, na porta do condomínio onde o pai cumpre prisão domiciliar.

Além de Bolsonaro, foram condenados:

  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, e o ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin (neste caso, menos por dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado)



Conteúdo Original

2025-09-11 20:01:00

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