Polícia e MP prendem suspeitos pela morte de vereador e do filho em Duque de Caxias

A Polícia Civil do Rio e o Ministério Público (MPRJ) iniciaram, na manhã desta quinta-feira (11), uma operação para cumprir seis mandados de prisão relacionados ao assassinato do vereador Danilo Francisco da Silva, conhecido como Danilo do Mercado, e de


A Polícia Civil do Rio e o Ministério Público (MPRJ) iniciaram, na manhã desta quinta-feira (11), uma operação para cumprir seis mandados de prisão relacionados ao assassinato do vereador Danilo Francisco da Silva, conhecido como Danilo do Mercado, e de seu filho, Gabriel Francisco Gomes da Silva. O crime ocorreu em março de 2021, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

As informações são do portal G1. Até o início da tarde, dois homens haviam sido presos. Um terceiro alvo já estava encarcerado. Entre os seis suspeitos, três são policiais militares. A investigação aponta que os homicídios estão ligados a disputas por poder político e econômico no município, além de conflitos fundiários e atividades ilícitas.

Quem são os alvos

  • Allef Alves Bernardino (PM) – apontado como executor, está foragido;
  • Leandro Machado da Silva, o Cara de Pedra (PM) – executor, já estava preso por outro homicídio;
  • Lincoln Reis da Silva (engenheiro) – apontado como mandante, foi preso nesta quinta;
  • Luis Henrique Torres (empresário) – suspeito de ser mandante, está foragido;
  • Luiz Carlos da Costa Ribeiro (PM) – executor, preso nesta quinta;
  • Uanderson Costa de Souza, o PQD (barbeiro) – executor, foragido.

Segundo a polícia, os executores atuariam como matadores de aluguel ligados a uma milícia da região.

Como foi a emboscada

De acordo com a denúncia do Gaeco/MPRJ, Danilo foi atraído para um restaurante por Luis Henrique Torres sob o pretexto de negociar a venda de uma carreta-prancha. Imagens de câmeras de segurança mostram a movimentação dos veículos usados pelos mandantes e executores minutos antes do ataque.

Quando Luis Henrique deixou o local às pressas, o gesto serviu de sinal para a execução. Os assassinos, em um Renault Kwid, atiraram contra Danilo e Gabriel com fuzis e pistolas, a curta distância. Um laudo balístico confirmou que uma das armas usadas no crime já havia sido empregada em outros homicídios investigados pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Tentativa de ocultar provas

Após os disparos, os suspeitos tentaram se desfazer de uma caminhonete Ford Ranger usada no crime. O veículo foi entregue a uma concessionária ainda no mesmo dia, pouco depois de um encontro entre Lincoln e Luis Henrique em um bar.

A denúncia do Ministério Público embasou os mandados expedidos pela 4ª Vara Criminal de Duque de Caxias. Os acusados vão responder por homicídio qualificado.



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