Justiça Militar solta três PMs acusados de participar do assassinato de Gritzbach

Leia mais: Justiça de SP revoga prisão preventiva de três investigados no caso Gritzbach, delator do PCC morto em Guarulhos O caso: Execução de Gritzbach foi encomendada por membro do PCC, afirma delegada Segundo o G1, foram beneficiados os soldados


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  • O caso: Execução de Gritzbach foi encomendada por membro do PCC, afirma delegada

Segundo o G1, foram beneficiados os soldados Julio Cesar Scallet Barbini e Abraão Pereira Santana, além do primeiro-tenente Thiago Maschion Angelim da Silva. Os demais permanecem presos e respondem por diferentes crimes previstos no Código Penal Militar, entre eles organização criminosa armada, falsidade ideológica e participação em atos de violência.

Entre os denunciados estão oficiais e praças da corporação, como os tenentes Fernando Genauro da Silva e Giovanni de Oliveira, o cabo Denis Antônio Martins e soldados como Ruan Silva Rodrigues e Samuel Tillvitz da Luz. A maioria é acusada de promover ou integrar grupo criminoso.

Gritzbach foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos após anos sob ameaça da facção. Conhecido por acumular patrimônio no setor imobiliário e em investimentos, também chegou a atuar no mercado de criptomoedas, área em que a polícia apura um suposto desvio de R$ 100 milhões que teria gerado atrito com o PCC.

Natural de São Paulo, ele iniciou a carreira como corretor e ascendeu profissionalmente na Porte Engenharia, construtora responsável por empreendimentos emblemáticos da capital, como o Platina 220. Em seis anos, passou de vendedor a gerente comercial, recebendo salários elevados e participação em negócios.

Posteriormente, abriu a SP Investimentos e Empreendimentos, registrada com capital de R$ 4 milhões, e outras empresas ligadas ao setor imobiliário. Também diversificou seus negócios, adquirindo participação em postos de combustível e em diferentes sociedades empresariais.

Além da disputa milionária envolvendo criptomoedas, Gritzbach também foi responsabilizado pela facção pela morte de um integrante conhecido como “Cara Preta”, em 2021. A acusação levou o empresário ao chamado “tribunal do crime”.

Dois anos mais tarde, ele rompeu de vez com o PCC ao firmar colaboração com as autoridades. Na delação, citou dirigentes de empresas ligadas ao futebol como aliados da facção.



Conteúdo Original

2025-09-10 20:38:00

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