A conselheira tutelar Nadyele Macena, do Setor II de Bayeux, na Paraíba, relembrou o início do caso contra Hytalo Santos, acusado de tráfico de pessoas e exploração sexual e preso preventivamente desde agosto. A profissional foi entrevistada pelo repórter Netto Motta, do portal LeoDias, nesta terça-feira (9/9).
De acordo com ela, a 1ª denúncia contra o influenciador na unidade foi registrada em 25 de novembro de 2024. Na ocasião, uma equipe foi à residência dele para notificá-lo e fazer a apuração inicial: “Porém, ao chegar, não consegui encontrar e fui recebida por alguém que estava na residência e deixei a notificação e pedi para que o mesmo se apresentasse três dias após”.
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Macena recorda que, no mesmo dia, os advogados de Hytalo Santos entraram em contato para justificar a ausência e a impossibilidade da visita ao imóvel na data previamente solicitada. Após o acordo, os profissionais puderam concluir a visita, que foi acompanhada pela defesa do influenciador.
“Também estavam presentes os adolescentes citados na denúncia, além das famílias deles. Nós observamos o ambiente e, aparentemente, tudo normal, clima familiar. Parecia uma família normal, não biológica, mas uma família em que eles se permitiam entre si de serem como familiares”, disse a conselheira tutelar.
A profissional afirmou ainda que, em sua análise, observou um ambiente inadequado para os menores de idade. As danças sensuais e a exposição não era compatível com a idade dos adolescentes. “Mas nunca chegou à sede do Conselho Tutelar Setor II de Bayeux referente aos pais destes jovens”.
Hytalo Santos foi preso preventivamente em 15 de agosto, em Carapicuíba, no interior São Paulo, ao lado do marido, Israel Vicente, conhecido como Euro. A prisão preventiva foi decretada por risco à ordem pública d obstrução de justiça após a acusação de crimes como tráfico de pessoas e exploração sexual. Eles foram transferidos para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, em João Pessoa, Paraíba, onde seguem aguardando os próximos passos do processo.