Ney Matogrosso abre o jogo sobre os bastidores do fim da banda Secos e Molhados

Ney Matogrosso voltou a falar sobre sua passagem pelo Secos e Molhados e detalhou os conflitos que levaram ao fim do grupo em 1974. Em entrevista nesta última segunda-feira (8/9) ao podcast “Só se for Agora”, comandado pelo locutor Jorge


Ney Matogrosso voltou a falar sobre sua passagem pelo Secos e Molhados e detalhou os conflitos que levaram ao fim do grupo em 1974. Em entrevista nesta última segunda-feira (8/9) ao podcast “Só se for Agora”, comandado pelo locutor Jorge Perlingeiro, o cantor relembrou o início conturbado da carreira solo e os desentendimentos com os outros integrantes.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(“div-publicidade-intext-1”); });

Segundo Ney, a principal motivação para o rompimento da banda, que durou apenas dois discos, foi financeira. “Nós nos desentendemos, a questão era dinheiro. Porque o nosso acerto inicial era assim: que todo dinheiro que entrasse seria dividido entre os três igualmente. Isso no tempo do romantismo, né? E quando a coisa começou a acontecer, não foi isso”, explicou.

Veja as fotos

Formação do Secos e MolhadosReprodução
Reprodução: YouTube/TV Brasil
Ney Matogrosso no "Sem Censura"Reprodução: YouTube/TV Brasil
Reprodução: Instagram/@neymatogrossomusical
Musical traz momentos e canções marcantes na trajetória do cantorReprodução: Instagram/@neymatogrossomusical
Reprodução: NewMag
Ney Matogrosso e Jesuíta Barbosa, que interpretou o cantor na cinebiografia "Homem com H"Reprodução: NewMag
Reprodução: Roberto Filho/Brazil News
Ney Matogrosso e Lucinha Araújo se encontram em tributo a Cazuza no Circo VoadorReprodução: Roberto Filho/Brazil News

Leia Também

“Ney Matogrosso – Homem com H” retorna a SP em setembro após turnê pelo Brasil

Cultura

“Ney Matogrosso – Homem com H” retorna a SP em setembro após turnê pelo Brasil

Ney Matogrosso revela problema de saúde e explica cancelamento de show

Saúde

Ney Matogrosso revela problema de saúde e explica cancelamento de show

Ney Matogrosso diz que já arrancou pedaço da mão de um homem em terapia

Famosos

Ney Matogrosso diz que já arrancou pedaço da mão de um homem em terapia

Ney Matogrosso e Lucinha Araújo se encontram em tributo a Cazuza no Circo Voador

Famosos

Ney Matogrosso e Lucinha Araújo se encontram em tributo a Cazuza no Circo Voador

O cantor ainda relatou que pediu um pagamento maior, justificando que era ele quem se expunha nos palcos com performances ousadas. “Eu disse: ‘Não, como é que não é isso?’ ‘Ah, não, não sei o quê’. Eu disse: ‘Tá bom, então vocês me paguem um pouquinho mais, porque sou eu que fico ali pelado me requebrando, né?’ ‘Ah, não, não pode isso’. ‘Tá bom. Então tá. Vocês sigam a vida de vocês, eu vou seguir a minha’”, disse ele.

O artista também contou como os demais integrantes tentaram substituí-lo. “Teve um coitado que prendiam ele num quarto me ouvindo para cantar igual a mim. Parecia, mas não era eu”, revelou Matogrosso. Ele acrescentou que, apesar de algumas pessoas elogiarem o trabalho do novo vocalista, não se tratava de sua música nem de sua interpretação: “E aí as pessoas dizem assim: ‘Nossa, adoro sua música nova!’. Eu dizia: ‘Não é minha! Não sou eu!’”.

Durante a entrevista, Ney Matogrosso também comentou sobre a influência estética do Secos e Molhados e a suposta relação com a banda de hard rock estadunidense Kiss. Segundo ele, apesar da semelhança entre o uso de maquiagem branca nos palcos, o que sabe é de sua própria experiência: não houve cópia.

Eu não sei de nada não. O que eu sei dizer é que eu não copiei ninguém. A minha informação foi: eu morava em São Paulo, eu vivia na Liberdade, a minha informação foi Teatro Kabuki. Eu tinha medo de perder a minha privacidade, porque era o que eu ouvia dizer, que artista não podia andar na rua. Então eu vendo o Teatro Kabuki, eu disse: ‘Ué, eles não têm rosto. Interessante’. E foi daí que veio a ideia, explicou Ney.

A partir dessa referência, Matogrosso desenvolveu sua própria identidade visual, que marcou os dois anos de duração do grupo, antes de buscar e consolidar seu caminho na carreira solo.

O ex-vocalista também explicou que sua saída não significou apenas o fim de uma fase artística, mas o início de um período de liberdade criativa. A história do cantor e do grupo, que marcou profundamente a década de 70, será contada no enredo da Imperatriz Leopoldinense no Carnaval de 2026, celebrando a trajetória e a influência cultural de Matogrosso e do Secos e Molhados.



Conteúdo Original

Posts Recentes

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE