James Gunn reescreve a história da DC em temporada de ‘Pacificador’

O resto dos agentes do Projeto Borboleta, essenciais para o sucesso da missão na primeira temporada, não estão melhores. Leota Adebayo (Danielle Brooks) segue sem emprego, preço pago por ter exposto as atividades ilegais do time sancionado por sua mãe,


O resto dos agentes do Projeto Borboleta, essenciais para o sucesso da missão na primeira temporada, não estão melhores. Leota Adebayo (Danielle Brooks) segue sem emprego, preço pago por ter exposto as atividades ilegais do time sancionado por sua mãe, Amanda Waller (Viola Davis, que ainda não fez seu retorno triunfal à DC sob o comando de Gunn). Emilia Harcourt (Jennifer Holland), por sua vez, é rejeitada por todas as agências governamentais de segurança e desconta suas frustrações arrumando brigas em bares.

O único a manter a carteira assinada é John Economos (Steve Agee), que agora recebe ordens para vigiar o Pacificador. A missão vem da agência A.R.G.U.S., comandada por Rick Flag Sr. (Frank Grillo, reprisando seu papel de “Comando das Criaturas” e “Superman”), obcecado em enquadrar o Pacificador pela morte de seu filho, Rick Flag Jr. (Joel Kinnaman), assassinado durante a missão contada lá atrás em “O Esuqadrão Suicida”. O tabuleiro montado por Gunn, com todas as suas conexões, é lentamente exposto.

A trama acelera quando Chris, usando um depósito dimensional bolado por seu pai (Robert Patrick), descobre que o lugar é um imenso portal para realidades paralelas. Em um destes mundos, ele não matou seu irmão quando criança, não deu um tiro na cabeça do seu pai (o que aconteceu na primeira temporada) e é considerado um herói. Com a avalanche de derrotas (nem uma orgia extremamente gráfica em sua casa o anima), Chris se pergunta por que não experimentar uma vida diferente – mesmo que isso signifique tomar o lugar de uma outra versão sua em um universo em que ele finalmente é feliz.

James Gunn dirige um amigo estranho na nova temporada de ‘Pacificador’ Imagem: DC/HBO Max

O multiverso, alavanca dramática da moda no cinema de super-heróis, é utilizado de maneira menos grandiosa por Gunn, que abusa do artifício sem perder seu senso de humor ácido. Ao tornar a trama mais pessoal, sem apelar para uma ameaça global, o cineasta aumenta os riscos – e também a empatia – nesta segunda temporada de “Pacificador”. Igualmente acertada foi sua decisão de não dirigir a série de ponta a ponta: Greg Mottola (“Superbad”) aumenta o volume do humor, enquanto Peter Sollett e Alethea Jones mantém a bola em jogo.

Um dos grandes acertos da série continua sendo o foco em personagens secundários, desenvolvidos sem a pressão da lupa dos fãs. É o caso de Steve Agee. Seu John Economos tinha uma ponta glorificada em “O Esquadrão Suicida” (“Eu tive mais tempo em cena fazendo a captura de movimento para o Tubarão-Rei”, ele me contou) e, de repente, viu o personagem crescer em “Pacificador”. “Me sinto um veterano acidental”, brinca. “O destino de Economos é um mistério para mim até receber o roteiro.”



Conteúdo Original

2025-08-26 09:00:00

Posts Recentes

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE