Marvel esquece essência do Homem-Aranha com mais escalações

A Marvel parece ter perdido o rumo ao preparar o novo filme do Homem-Aranha. Segundo o insider Daniel Richtman, Yelena Belova (Florence Pugh) está confirmada em Um Novo Dia. Logo em seguida, também foi revelada a entrada de Tramell Tillman,


A Marvel parece ter perdido o rumo ao preparar o novo filme do Homem-Aranha. Segundo o insider Daniel Richtman, Yelena Belova (Florence Pugh) está confirmada em Um Novo Dia. Logo em seguida, também foi revelada a entrada de Tramell Tillman, sensação da série Ruptura, da Apple TV+. A dupla se junta a um elenco já marcado por participações especiais que podem tirar o foco do personagem principal.

O auge do herói, tanto nos quadrinhos quanto no cinema, sempre aconteceu quando Peter Parker enfrenta dilemas pessoais e inimigos de rua, em tramas mais “pé no chão”. Os fãs acreditaram que isso finalmente voltaria a acontecer após os eventos de Sem Volta para Casa (2021), que resetou a vida do protagonista ao apagar sua identidade do mundo e deixá-lo isolado. A expectativa era de um filme solo, sem regalias e sem depender de outros Vingadores.

No entanto, a Marvel ainda atrás de uma bilheteria que se aproxime do fenômeno Ultimato (2019), parece seguir outra direção. Além das adições recentes, já estão confirmados no longa Hulk (Mark Ruffalo) e Justiceiro (Jon Bernthal). A estratégia de encher a tela com encontros de heróis pode agradar em um primeiro momento, mas também levanta a crítica de que o estúdio esquece a essência dos personagens.

Marvel está desesperada?

O Homem-Aranha sempre brilhou como o “amigão da vizinhança”, aquele que precisa equilibrar boletos, amores e responsabilidades com a vida de herói mascarado. É justamente esse contraste humano que o torna especial. No entanto, ao rechear o filme de participações externas, o risco é descaracterizar o herói em prol de um espetáculo de crossover.

Nos quadrinhos, algumas das sagas mais lembradas do personagem são justamente as que exploram sua solidão e suas batalhas contra vilões como Duende Verde, Doutor Octopus e Abutre. As histórias de rua, em que Parker lida com problemas reais e decisões difíceis, são o que sustentaram sua popularidade por décadas.

Em vez disso, o quarto filme com Tom Holland deve seguir a linha de transformar cada capítulo em um grande evento do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Essa repetição já mostrou seus limites em outras produções recentes, que apostaram em fórmulas de encontro e não conseguiram empolgar o público.

Se a Marvel continuar nesse caminho, pode acabar afastando os fãs que sempre viram no Homem-Aranha um herói acessível e com dilemas próximos da realidade. A essência do personagem corre o risco de ser engolida pela necessidade de mais um espetáculo de bilheteria.



Conteúdo Original

2025-08-21 16:30:00

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