Vereador denuncia uso de verba pública para atacar ex-presidente e forças policiais

O vereador Fernando Armelau (PL-RJ) protocolou uma representação no Ministério Público Federal (MPF) contra o Museu da República, vinculado ao Ministério da Cultura, por suposto uso indevido de recursos públicos em uma exposição que, segundo ele, promove conteúdo político-partidário e


O vereador Fernando Armelau (PL-RJ) protocolou uma representação no Ministério Público Federal (MPF) contra o Museu da República, vinculado ao Ministério da Cultura, por suposto uso indevido de recursos públicos em uma exposição que, segundo ele, promove conteúdo político-partidário e desqualifica instituições de segurança pública.

A denúncia gira em torno da mostra “Crônicas de uma Barbárie”, visitada por Armelau no último dia 14 de agosto. O vereador postou um vídeo com a denúncia em seu Instagram.

Segundo o parlamentar, as obras expostas apresentam forte viés ideológico, atacam diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e retratam as forças policiais — Militares, Civis, Rodoviários Federais e Federais — como agentes de violência, tortura e opressão.

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Exposição sob fogo cruzado

Entre os elementos destacados por Armelau estão charges que associam Bolsonaro à pandemia de Covid-19, ilustrando-o como responsável por mortes em massa. As obras incluem símbolos como caveiras, sangue, cemitérios e até cruzes suásticas, além de representações do vírus em atitude de cumplicidade com o ex-presidente.

As forças policiais também são alvo da crítica visual: uniformes, brasões e viaturas oficiais são utilizados para generalizar condutas criminosas, como se fossem práticas institucionais. Para o vereador, trata-se de uma tentativa de deslegitimar categorias profissionais essenciais à segurança pública.

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“Desvio de finalidade” e pedido de apuração

Armelau afirma que a exposição apresenta “flagrantes indícios de desvio de finalidade na utilização do equipamento cultural público”, e solicita ao MPF a apuração de possíveis atos de improbidade administrativa. Ele também pede que sejam investigadas as responsabilidades dos gestores e curadores envolvidos na curadoria da mostra.

Na representação encaminhada à Procuradoria Regional da República da 2ª Região, o vereador exige medidas que garantam a neutralidade ideológica e o respeito à pluralidade política nos espaços culturais mantidos pelo governo federal.

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“O direito à liberdade de expressão artística é constitucional, mas não autoriza o uso de patrimônio público para sustentar narrativas ideológicas únicas ou atacar instituições sem oferecer contraponto equilibrado”, concluiu Armelau.





Conteúdo Original

2025-08-18 13:05:00

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