O presidente dos EUA, Donald Trump, faz comentários no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, D.C.
Kevin Lamarque/Reuters
Ao fazer um balanço de sua gestão na previdência social dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump afirmou nesta quinta-feira (14) ter encontrado mais de 135 mil registros de pessoas com mais de 160 anos, apontando possível fraude no recebimento de benefícios.
“Havia quase 135 mil pessoas listadas com mais de 160 anos e, em alguns casos, recebendo pagamentos. Então, alguém está recebendo esses pagamentos — e estamos atrás disso”, declarou, em discurso no Salão Oval.
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Segundo o republicano, sua gestão removeu 12,4 milhões de registros da previdência de pessoas com mais de 120 anos. Ele afirmou que o país enfrenta uma fraude previdenciária “em níveis que ninguém jamais tinha visto”.
As declarações ocorreram durante um evento que celebrou os 90 anos do programa norte-americano Social Security, sistema público de previdência do país.
Entre as medidas destacadas por Trump está o fim da tributação sobre benefícios previdenciários — promessa de campanha implementada recentemente pelo chamado “One Big Beautiful Bill” (Um grande e belo projeto).
Além de eliminar a cobrança sobre esses benefícios, o megapacote aprovado no mês passado prevê a redução de impostos, o corte de programas sociais (especialmente na área da saúde), a retirada de incentivos à energia limpa e o aumento da verba para políticas anti-imigração e gasto militar.
Na prática, a nova legislação isenta a maioria dos aposentados do pagamento de impostos sobre os valores recebidos do Social Security.
“O presidente Trump está demonstrando seu compromisso inabalável com a proteção e o fortalecimento desse programa vital para quase 72 milhões de americanos”, declarou, em comunicado, a secretária de imprensa assistente da Casa Branca, Liz Huston.
Número de imigrantes presos nos EUA bate recorde e passa os 60 mil em agosto
Retirada de imigrantes
Trump também declarou que retirou quase 275 mil imigrantes ilegais da previdência dos EUA.
“São pessoas que, muitas delas, já haviam deixado o país e, mesmo assim, nós estávamos enviando cheques o tempo todo”, disse.
O presidente é conhecido por adotar uma política anti-imigração. Segundo o jornal americano “The New York Times”, o número de imigrantes detidos em prisões do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) dos EUA bateu recorde e passou dos 60 mil.
O “The New York Times” disse ter obtido documentos internos do ICE que comprovam o número recorde. Em contraste, em janeiro havia cerca de 39 mil pessoas mantidas em prisões destinadas a imigrantes.
A estatística decorre da intensificação da busca por imigrantes ordenada por Trump, e supera o recorde anterior, estabelecido também pelo republicano durante seu primeiro mandato, de 55.654 imigrantes presos em agosto de 2019, segundo o jornal.
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