Dia da caça: ladrão morre baleado com a própria arma após vítima reagir a assalto em São Paulo; vídeo

Em plena luz do dia, no coração da Zona Sul de São Paulo, a Avenida Jornalista Roberto Marinho foi palco de um episódio que escancara a escalada da violência urbana e a vulnerabilidade do cidadão comum. Na tarde de terça-feira


Em plena luz do dia, no coração da Zona Sul de São Paulo, a Avenida Jornalista Roberto Marinho foi palco de um episódio que escancara a escalada da violência urbana e a vulnerabilidade do cidadão comum. Na tarde de terça-feira (12), um motorista de 27 anos reagiu a uma tentativa de assalto, tomou a arma do criminoso e disparou três vezes, matando o ladrão de 35 anos.

Crime em via nobre e em horário de pico

O assalto ocorreu em meio ao trânsito congestionado do Brooklin, uma das áreas mais valorizadas da capital paulista. O criminoso, que estava em uma motocicleta roubada, emparelhou com o carro da vítima e anunciou o roubo. Em um momento de distração, o motorista conseguiu desarmá-lo e atirou à queima-roupa. Mesmo ferido, o assaltante tentou fugir a pé, mas morreu após dar entrada no Hospital Campo Limpo.

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População refém e desarmada

O episódio reacende o debate sobre a política de desarmamento no Brasil. Enquanto criminosos circulam armados e impunes, cidadãos de bem enfrentam a violência sem meios legítimos de defesa. A vítima, que não era policial, estava acompanhada da irmã e agiu por instinto de sobrevivência. O revólver tomado do assaltante foi entregue às autoridades.

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Impunidade e desencarceramento

A legislação branda e a política de desencarceramento promovida pelo governo federal têm sido alvo de críticas por estimularem a reincidência criminal. A sensação de impunidade cresce, enquanto a população se vê cada vez mais refém de uma criminalidade ousada e violenta. O caso foi registrado como roubo, legítima defesa, homicídio e apreensão de veículo pelo 27º Distrito Policial.

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Violência em alta

Este não é um caso isolado. São Paulo, como outras grandes cidades brasileiras, vive uma rotina de assaltos, furtos e homicídios que desafiam a capacidade do Estado de proteger seus cidadãos. A morte do assaltante simboliza um raro momento em que a vítima conseguiu virar o jogo — o dia da caça virou o dia do caçador.

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Segurança pública em crise

O Brasil precisa encarar de frente a crise da segurança pública. A população exige respostas concretas, não apenas estatísticas. O direito à legítima defesa não pode ser privilégio de criminosos. E enquanto o cidadão estiver desarmado e desprotegido, a violência continuará ditando as regras nas ruas.



Conteúdo Original

2025-08-14 07:00:00

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