O técnico Carlo Ancelotti desconversou sobre uma possível ida à seleção brasileira, caso deixe o Real Madrid antes do término de seu contrato. Em entrevista coletiva que antecede a partida contra o Athletic Bilbao, o treinador italiano foi, novamente, questionado sobre uma proposta do Brasil, mas ele disse que não era o momento de responder.
— Falaremos sobre isso (ida à seleção brasileira) no final da temporada — disse Carlo Ancelotti.
Na sequência, Ancelotti deixou claro que não queria falar sobre o seu futuro, que ainda parece ser uma incógnita. O treinador italiano, que conquistou três títulos de Liga dos Campeões com a equipe merengue, tem contrato com time espanhol até o fim de junho de 2026, mas pode deixar o clube antes do término do vínculo.
— Não quero falar sobre meu futuro agora. Eu falo com o clube no final da temporada, não com você. Não quero falar agora — finalizou o treinador.
O treinador parece estar com os dias contados no Real Madrid. Segundo a TV inglesa Sky Sports, Ancelotti deve deixar o clube merengue depois da final da Copa do Rei, contra o Barcelona, no dia 26 de abril, principalmente após a eliminação na Liga dos Campeões para o Arsenal com um placar agregado de 5 a 1.
Xabi Alonso parece como primeiro nome da lista para substituir o treinador italiano, em caso de demissão. No entanto, o alemão Jürgen Klopp, ex-Liverpool e atualmente diretor de futebol do grupo Red Bull, apareceu como novo candidato para assumir o cargo no Real Madrid. As informações são do jornal espanhol Mundo Deportivo.
A CBF aproveitou a situação do treinador no Real Madrid e deu mais uma cartada em sua tentativa de contar com Ancelotti como técnico da seleção brasileira. Segundo o jornal espanhol Marca, a entidade enviou um representante ao Santiago Bernabéu, na última quarta-feira, para conversar com o comandante.
A entidade sonha já ter um novo treinador no comando do Brasil para os jogos contra Equador e Paraguai, nos dias 5 e 10 de junho, pelas Eliminatórias da Copa 2026. Além de Ancelotti, tratado como plano A, Jorge Jesus, do Al-Hilal, é o outro alvo do presidente Ednaldo Rodrigues.
