Cantora que tem show confirmado no Brasil revelou risco de retorno do câncer de mama à jornal britânico
Diagnosticada com câncer de mama em estágio inicial em junho deste ano, a cantora pop Jessie J, de 37 anos, contou que precisará passar por mais um procedimento cirúrgico nos próximos meses. A informação foi revelada ao jornal The Sunday Times neste último domingo (10/8). Embora o tumor tenha sido removido com sucesso, seus médicos alertaram para uma probabilidade de 50% da doença voltar, o que exige acompanhamento constante.
A britânica, que já enfrentou uma mastectomia seguida de internação por complicações pós-operatórias, disse que a próxima cirurgia será para ajustar a simetria das mamas. Apesar disso, ela mantém a agenda e garante que subirá ao palco do festival The Town, em São Paulo, no dia 13 de setembro. A confirmação veio após um fã brasileiro perguntar nas redes sociais sobre possíveis cancelamentos. “Eu ainda farei o meu show em São Paulo”, respondeu de forma direta.
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Jessie J é internada para tratar infecçãoReprodução: Instagram/@JessieJ

Chanan Safir Colman e Jessie JReprodução: Instagram

Jessie JReprodução: Instagram

Jessie JReprodução: Redes Sociais

Jessie JReprodução: Redes Sociais

Jessie JReprodução: Redes Sociais
Para Jessie, o diagnóstico foi um ponto de virada. Ela afirmou que a situação a fez desacelerar e repensar prioridades: “Talvez isso tenha acontecido para dizer: ‘Diminua o ritmo, garota, vamos fazer uma pequena reavaliação’”. Ao lado da mãe, viveu momentos emocionantes na recuperação, incluindo o dia em que não conseguiu conter as lágrimas enquanto recebia cuidados para as cicatrizes.
Mesmo com os desafios, a artista decidiu não interromper a carreira. Um novo single está programado para 29 de agosto. Segundo Jessie, não há pretensão de esperar por um “momento perfeito” para lançar música. “Eu amo música e amo minha vida e quero viver o momento. Em vez de parar, desaparecer e esperar o momento perfeito para lançar música de novo, estou escolhendo continuar”, explicou.
Jessie também destacou que o câncer a levou a valorizar ainda mais as conexões humanas, minimizando a importância de rankings e vendas: “Se eu morrer amanhã, não vai importar a posição das minhas músicas nas paradas. O que importa é como fiz as pessoas se sentirem”. Para a dona de “Price Tag”, portanto, seguir cantando é tanto um ato de resistência quanto uma fonte de energia.