O Corinthians entra em uma semana decisiva para o futuro do clube, dentro e fora de campo. Na quarta-feira (6), o Timão encara o Palmeiras, no Allianz Parque, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. No sábado (9), os associados do clube vão votar para referendar, ou não, o impeachment do ex-presidente provisoriamente afastado, Augusto Melo.
A comissão técnica do Timão trabalha para que a instabilidade política não afete os jogadores neste momento. Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, é visto como uma peça importante na blindagem dos jogadores e do CT Dr. Joaquim Grava, que tem recebido menos pessoas de fora do meio do futebol. Após o empate do Timão com o Fortaleza, neste domingo (3), Dorival negou que a proximidade da definição sobre o impeachment afete o grupo.
— Lado político zero, não mexe em nada na minha cabeça. Eu tenho compromisso com Corinthians e eu tenho que buscar fazer o meu melhor profissionalmente pelo meu clube, tenha certeza que estou pensando nisso. Estou focado 100% em cima de uma partida de tamanha importância, que pode nos fazer passar de fase em um torneio fundamental para as pretensões para o nosso clube, então minha preocupação é única e exclusivamente em relação à equipe do Palmeiras e a partida que teremos daqui a três dias — disse o treinador do Timão.
O técnico mencionou o duelo pela Copa do Brasil. Como venceu o jogo de ida por 1 a 0, na Neo Química Arena, o Corinthians tem a vantagem do empate no Allianz Parque para avançar às quartas de final da competição.
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Votação no Parque São Jorge
A assembleia-geral de sócios do Corinthians, marcada para o próximo sábado (9), será decisiva para o futuro do clube. No pleito, os associados irão referendar, ou não, o impeachment de Augusto Melo, aprovado pelo Conselho Deliberativo em maio, por 176 votos a 57. A votação acontece no Parque São Jorge e será realizada por meio de urnas eletrônicas. Caso a maioria dos sócios confirme a decisão, o afastamento do presidente se tornará definitivo e eleições indiretas serão convocadas. Caso contrário, o ex-dirigente retorna ao cargo.