DC alcança feito impressionante que não conseguia desde 2008

A DC finalmente alcançou um feito que não conseguia desde 2008, ano em que o MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) começou. Com Superman, novo filme dirigido por James Gunn, o estúdio caminha para ter o maior sucesso de bilheteria do ano entre os longas de super-herói —um marco que não era conquistado desde o impacto de Batman: O Cavaleiro das Trevas.

Em cartaz há apenas duas semanas, Superman já soma US$ 551,2 milhões (R$ 3 bilhões) arrecadados mundialmente. O desempenho é ainda mais impressionante quando comparado ao principal concorrente do gênero no ano: Quarteto Fantástico. O filme da Marvel amarga uma bilheteria de US$ 368,7 milhões (R$ 2 bilhões) até agora.

A vitória de Clark Kent nos cinemas marca uma virada simbólica para a DC. Nos últimos 17 anos, mesmo com personagens populares como Mulher-Maravilha, Aquaman e o próprio Superman, o estúdio não conseguiu superar o domínio da Marvel nas bilheteiras globais. O novo longa, no entanto, devolve à marca um prestígio que parecia enterrado desde a era Christopher Nolan.

Outro fator que ajuda a destacar o sucesso de Superman é a queda vertiginosa do novo Quarteto Fantástico. Em sua segunda sexta-feira nos cinemas dos Estados Unidos, o filme da Marvel registrou uma queda de 80% na arrecadação em relação à estreia. Um sinal claro de rejeição do público.

A vitória da DC

Já o filme da DC tem mantido um bom ritmo de público, com sessões lotadas nos principais mercados internacionais e forte boca a boca nas redes sociais. Críticos e fãs receberam bem o longa, elogiando o tom esperançoso da trama e a performance do novo protagonista David Corenswet.

Dirigido por James Gunn, Superman inaugura oficialmente o novo universo compartilhado da DC nos cinemas. O projeto pretende reiniciar a cronologia da marca, com filmes e séries conectados sob o comando criativo do diretor de Guardiões da Galáxia.

Se mantiver o ritmo atual, Superman deve fechar sua passagem pelos cinemas como o filme de super-herói mais rentável de 2025 —algo que não acontece com uma produção da DC desde os tempos de Heath Ledger (1979-2008) como Coringa. Um sinal de que o jogo pode, finalmente, estar virando.