Meu Ano em Oxford, o novo filme romântico da Netflix baseado no romance de Julia Whelan, tem cativado os espectadores com sua história comovente e um final que foge do tradicional. A trama segue Anna (Sofia Carson), uma ambiciosa estudante americana que, após se formar em Cornell e conseguir um emprego promissor na Goldman Sachs, decide tirar um ano sabático para estudar poesia na prestigiada Universidade de Oxford. Lá, ela conhece e se apaixona por seu professor, Jamie (Corey Mylchreest), em um romance que mudaria suas vidas para sempre.
O relacionamento de Anna e Jamie, que começou com um pequeno desentendimento, rapidamente se aprofunda. No entanto, a vida de Anna vira de cabeça para baixo quando ela descobre a devastadora verdade sobre Jamie: ele está secretamente lutando contra uma forma agressiva e incurável de câncer, a mesma doença que tirou a vida de seu irmão anos antes.
Jamie havia mantido a doença em segredo de Anna, temendo ser um fardo e impedindo-a de viver sua própria vida. Com apenas duas semanas restantes em seu ano em Oxford, Anna precisa tomar uma decisão crucial entre retornar à sua vida estável nos Estados Unidos ou arriscar tudo para ficar com Jamie.
Apesar de Jamie se opor à sua decisão, preocupado que ela sacrificaria seu futuro por ele, Anna decide ficar, informando à sua mãe que recusaria o emprego na Goldman Sachs. Sua mãe, embora chocada, expressa apoio à escolha da filha. Anna (Sofia Carson) é uma pessoa que não se deixa dissuadir facilmente; ela encontra Jamie na biblioteca secreta de Oxford, onde o relacionamento deles floresceu, e deixa claro que não irá a lugar algum. Ela diz: “Sou da opinião de que você nunca deve se arrepender das coisas que faz”.
Corey Mylchreest e Sofia Carson
Foto: Divulgação/Netflix
No entanto, a doença de Jamie avança em Meu Ano em Oxford.
Ele é internado com um caso grave de pneumonia, resultado de seu sistema imunológico enfraquecido pela quimioterapia. Em um momento comovente e doloroso, o pai de Jamie, William (Dougray Scott), que anteriormente havia insistido em todas as tentativas para salvar o outro filho, finalmente respeita os desejos de Jamie de não prolongar seu sofrimento e concorda em deixar “a natureza seguir seu curso”.
Embora Jamie e Anna sonhassem em fazer uma “grande turnê” pela Europa juntos, com destinos como Amsterdã, Paris, Veneza e Grécia, o filme revela que esse sonho não se realizaria da forma como planejaram no filme da Netflix.
Em uma sequência sutil, Jamie desaparece de uma montagem em que ele e Anna parecem estar vivendo essa viagem, indicando que ele morreu. O filme opta por não detalhar o sofrimento de Jamie, focando em como ele viveu e no impacto que teve na vida de Anna.
O que acontece após a morte de Jamie no filme Netflix
Após a morte de Jamie, Anna decide honrar o legado dele embarcando na tão sonhada “grande turnê” por si mesma. Ela visita todos os lugares que planejaram, descobrindo um mundo que desejava explorar com ele.
Essa viagem solo é um símbolo de sua transformação, mostrando como Jamie a mudou, permitindo-lhe viver mais no momento e se preocupar menos com o futuro. Anna narra a frase inspirada em Henry David Thoreau: “Viveríamos deliberadamente, sugando todo o tutano da vida, não importa o quão bagunçado isso se tornasse”.
No final, Anna retorna a Oxford, assumindo o papel de professora de poesia que Jamie ocupava. Ela demonstra ter abraçado sua paixão por poesia, a razão original de sua vinda a Oxford. Na primeira aula, Anna oferece aos seus alunos um bolo Victoria Sponge, assim como Jamie fazia, uma maneira única de carregar o legado dele enquanto forja seu próprio caminho.
Sofia Carson explica o final do filme para chorar Meu Ano em Oxford
Sofia Carson comenta o final de Meu Ano em Oxford
A atriz Sofia Carson, que além de estrelar o filme também foi produtora executiva, compartilhou ao Today.com suas perspectivas sobre o final e a mensagem da história. Carson afirmou que sua personagem, Anna, “sai deste filme uma pessoa tão transformada”, passando de alguém que acreditava que viver deliberadamente significava planejar cada segundo de sua vida para uma pessoa que vive no momento.
Sobre o final comovente, Carson citou uma frase de Alfred Tennyson que permeia o filme: “É melhor ter amado e perdido do que nunca ter amado em tudo”. Ela descreveu lidar com o tema profundo do filme como um “belo desafio” e destacou a importância do humor para ancorar a narrativa, explicando que “em tempos de escuridão e perda, a comédia é frequentemente como lidamos”.
Outra citação literária que marcou Carson foi a de Emily Dickinson que Anna usa como protetor de tela em seu celular: “O para sempre é composto de agora”. Carson elaborou sobre isso, dizendo que “a vida existe na bagunça, nos momentos, no agora. Tudo o que temos é uma sucessão de momentos. Eu amo ‘o para sempre é composto de agora’. Sempre volto a isso”.
Carson também defendeu a decisão do filme de se desviar do livro original, onde Jamie sobrevive após uma intervenção médica e viaja com Anna. Ela explicou que, mesmo que Anna esteja sozinha no final, a intenção era deixar um elemento de esperança e a ideia de vida após o amor e após a perda.
Enquanto produtora, Carson revelou que “estávamos tendo conversas até o último minuto de bloqueio do corte”, mas a equipe decidiu que a mensagem de Jamie, focada em como ele viveu, era mais significativa do que o romance em si. Para Carson, a vida é “muito curta para não vivê-la no amor e não vivê-la na alegria, e não vivê-la em completa e total realização”.
2025-08-02 18:45:00
