Conor McGregor minimizou o prejuízo que teve com a derrota de Michael Chandler no UFC 314(Foto: Reprodução/Instagram)
O irlandês revelou que sua escolha por Michael Chandler foi influenciada tanto pelo retrospecto pessoal — os dois foram técnicos rivais na 31ª edição do The Ultimate Fighter — quanto pelas odds favoráveis a um nocaute por parte do norte-americano.
“Chandler, seu filho da p***! Descanse, parabéns. Minha cabeça dizia (para apostar em) Paddy. Ele está evoluindo, mas ainda tem caminho. A categoria é fraca, mas equilibrada, e equilíbrio gera bons combates”, publicou McGregor.
Pimblett, que vinha sendo criticado por enfrentar adversários de menor expressão, demonstrou solidez no jogo de chão e inteligência estratégica, controlando o ritmo da luta e evitando os momentos de maior potência ofensiva de Chandler. A vitória amplia o hype em torno do peso-leve britânico, que agora deve mirar adversários do Top 10 da divisão.
Mesmo com a perda financeira, McGregor minimizou o impacto monetário, recorrendo ao tom provocativo que marca sua carreira midiática: “O que são US$ 500 mil para um ‘general do dinheiro’ como eu? Mais que o seu bolso. Vou recuperar, tenho certeza. Na verdade, já recuperei”, finalizou.
Enquanto isso, McGregor segue sem previsão concreta de retorno ao octógono. Inativo desde a fratura sofrida contra Dustin Poirier em julho de 2021, o “Notorious” teve dois agendamentos com Chandler cancelados por motivos médicos. Mais recentemente, sugeriu interesse em concorrer à presidência da Irlanda, o que aumentou as especulações sobre uma possível aposentadoria definitiva.