Ilha de Guaratiba teve ao menos dois anos sem nenhum roubo de celular registrado

Ilha de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, se destaca por apresentar números extremamente baixos de criminalidade nos últimos anos. Em 2024, não foi registrado nenhum caso de roubo de celular no bairro — o que ocorre desde 2022. A


Ilha de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, se destaca por apresentar números extremamente baixos de criminalidade nos últimos anos. Em 2024, não foi registrado nenhum caso de roubo de celular no bairro — o que ocorre desde 2022. A localidade, que tem 6.099 habitantes segundo o último Censo, também não teve nenhuma ocorrência de assalto a coletivos nem roubo de veículos no último ano. Os dados estão disponíveis na ferramenta interativa Mapa do Crime, do GLOBO.

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Desde 2020, os registros de crimes na Ilha de Guaratiba se mantêm em níveis muito baixos. Com relação a assaltos em coletivos, houve um caso por ano em 2020 e 2022.

Quanto a roubos de veículos, foram registrados dois casos em 2021 e um caso em 2022. Em 2023 e 2024, não houve nenhuma ocorrência desse crime.

Os roubos a pedestres, que apresentam índices mais altos em outras regiões da cidade, são praticamente inexistentes no bairro. Em 2024, nenhum caso foi registrado; contra uma ocorrência em 2023. Nos últimos cinco anos, foram três registros desse delito.

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Qual é a diferença entre roubo a pedestre e roubo de celular?

Os crimes de roubo a pedestre e roubo de celular, que até podem acontecer ao mesmo tempo, são registrados de forma separada pelas autoridades — e há um motivo para isso. O roubo a pedestre — também chamado de roubo a transeunte — se refere à subtração de qualquer bem pessoal feita com ameaça ou violência enquanto a vítima caminha pela rua, podendo incluir bolsas, carteiras, joias, entre outros itens.

Já o roubo de celular, como o nome indica, diz respeito exclusivamente aos casos em que o aparelho é o alvo do assalto. O telefone pode alimentar a engrenagem do crime de diversas formas: pode ser desbloqueado e usado para transferências bancárias, revendido de forma clandestina ou até desmontado para a venda de peças.

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Entenda o que é o Mapa do Crime

Quais são os bairros mais perigosos do Rio? Onde os roubos avançaram? Qual é o horário menos seguro para caminhar pela vizinhança? Para ajudar a responder essas perguntas e entender a dinâmica da violência na cidade, o GLOBO desenvolveu o Mapa do Crime, uma ferramenta interativa de monitoramento de roubos no Rio com dados inéditos de delitos por bairros. Disponível no site do jornal, o mapeamento disponibiliza informações sobre quatro crimes diferentes — roubos de celular, a transeunte, de veículo e em coletivo — em 147 bairros diferentes da capital.

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A ferramenta foi produzida a partir de microdados de mais de 250 mil registros de ocorrências obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Instituto de Segurança Pública (ISP). O órgão, responsável por compilar as estatísticas da segurança no estado, divulga mensalmente indicadores divididos por áreas de batalhões e delegacias — que abrangem, na maioria dos casos, vários bairros. Buscando entender dinâmicas criminais hiperlocais, o GLOBO solicitou dados mais precisos de localização dos crimes e recebeu informações sobre os bairros onde cada ocorrência foi registrada, menor unidade territorial disponibilizada pelo ISP. É a primeira vez que indicadores criminais no Rio são divulgados com esse nível de detalhamento.

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* estagiária sob supervisão de Rafael Galdo.



Conteúdo Original

2025-07-31 12:00:00

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