Convidado do programa “Simplemente Fútbol” desta semana, Lionel Messi revelou aos fãs do esporte como vê o estilo de cada um de seus herdeiros no futebol. O argentino deu detalhes sobre a escolha familiar de assinar com o Inter de Miami, em prol da privacidade e da qualidade de vida de Mateo, Thiago e Ciro, frutos de seu relacionamento com Antonela Roccuzzo.
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Na entrevista, Messi ressaltou, aos risos, que os meninos, de 12, 9 e 7 anos “não valorizam” muitas vezes as decisões do pai ou o “provocam” por causa delas. Ainda assim, o craque disse confiar que os herdeiros “vão perceber com o tempo” a importância das medidas tomadas pela família. Os três hoje atuam nas categorias de base do Inter de Miami. O camisa 10 da Argentina e Antonela não raro são fotografados nas arquibancadas das partidas dos juniores do clube.
— Estão o dia todo com a bola. Aqui é um lugar onde eu também posso aproveitar [para vê-los]: eles vêm treinar todos os dias, competem, têm partidas. Ter a possibilidade de acompanhá-los nisso é espetacular. Os três são muito diferentes. Thiago é mais pensativo, organizador, meio-campista. Mateo é atacante, gosta de fazer gols, de estar perto do gol; é inteligente para jogar. E Ciro é mais explosivo, driblador; tem o um contra um. É mais de fazer suas próprias jogadas — analisou o jogador.
Aos 37 anos e a 14 meses da próxima edição do mundial nos Estados Unidos, México e Canadá, Messi refletiu durante o programa sobre sua participação na próxima Copa.
— A Copa do Mundo está longe, mas passa rapidíssimo. Este ano vai ser importante. Jogar com continuidade, me sentir bem. No ano passado, comecei a pré-temporada e tive algumas lesões. Este ano fiz uma boa pré-temporada, comecei bem e me sinto bem. Mas é uma temporada longa porque só termina em dezembro e ainda tem o Mundial de Clubes. Penso e vejo, mas não quero me impor metas — ponderou.
O jogador também comentou a rivalidade com o México que escalou desde o Mundial do Catar e justificou por que provocou a torcida do América num amistoso contra o Inter de Miami, em janeiro.
— Não sei o que aconteceu com os mexicanos. Não sei quando começou essa animosidade, porque eu sempre me senti muito querido pelo povo do México. Nunca faltei com respeito a ninguém, mas acho que eles se colocaram numa posição de ter uma rivalidade conosco que realmente não existe. Não existe comparação entre Argentina e México. Não sei de onde nasceu isso, mas foi mais o desabafo pela importância do gol do que contra o povo — explicou ele.
O atleta ainda revelou que, ao deixar o Paris Saint-Germain, tentou voltar ao Barcelona, o que não foi possível. Acabou nos Estados Unidos.
— Tive a intenção de voltar ao Barcelona e estar onde eu sempre quis estar, mas não foi possível novamente, e depois, foi uma decisão familiar viver nos Estados Unidos e disputar essa liga [MLS] em um clube que está crescendo e tem vontade de fazer grandes coisas. Tinha claro que não queria estar em outro time da Europa. Isso não me passava pela cabeça. Vínhamos de dois anos complicados porque vivíamos de uma forma em Barcelona, e em Paris a família estava bem, mas eu não me senti confortável no dia a dia e nos treinos. Queríamos ter certeza de que a família estava bem, e eu, de aproveitar o que eu gosto — destacou.