Anchieta é um dos 15 bairros com maior diminuição percentual no roubo a pedestres em um ano no Rio

Anchieta, na Zona Norte do Rio, registrou uma das maiores quedas percentuais no número de roubos a pedestres entre 2023 e 2024. Foram 120 casos em 2024, contra 197 no ano anterior. A redução foi de 39,1% no bairro de


Anchieta, na Zona Norte do Rio, registrou uma das maiores quedas percentuais no número de roubos a pedestres entre 2023 e 2024. Foram 120 casos em 2024, contra 197 no ano anterior. A redução foi de 39,1% no bairro de 52.095 moradores, segundo o último Censo. Os dados estão disponíveis na ferramenta interativa Mapa do Crime, do GLOBO.

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Os assaltos em coletivos caíram 8,8%, com 52 ocorrências em 2024, após um pico de 57 no ano anterior. No caso dos roubos de veículos, Anchieta manteve a tendência de queda. Os registros caíram 10,5% de 2023 para 2024, com 136 ocorrências no último ano. Desde 2020, o número já caiu pela metade: eram 276 casos naquele ano.

No entanto, o número de roubos de celular cresceu 8,2% em um ano, passando de 85, em 2023, para 92 casos — o maior registro da série histórica desde 2020.

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Qual é a diferença entre roubo a pedestre e roubo de celular?

Os crimes de roubo a pedestre e roubo de celular, que até podem acontecer ao mesmo tempo, são registrados de forma separada pelas autoridades — e há um motivo para isso. O roubo a pedestre — também chamado de roubo a transeunte — se refere à subtração de qualquer bem pessoal feita com ameaça ou violência enquanto a vítima caminha pela rua, podendo incluir bolsas, carteiras, joias, entre outros itens.

Já o roubo de celular, como o nome indica, diz respeito exclusivamente aos casos em que o aparelho é o alvo do assalto. O telefone pode alimentar a engrenagem do crime de diversas formas: pode ser desbloqueado e usado para transferências bancárias, revendido de forma clandestina ou até desmontado para a venda de peças.

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Entenda o que é o Mapa do Crime

Quais são os bairros mais perigosos do Rio? Onde os roubos avançaram? Qual é o horário menos seguro para caminhar pela vizinhança? Para ajudar a responder essas perguntas e entender a dinâmica da violência na cidade, o GLOBO desenvolveu o Mapa do Crime, uma ferramenta interativa de monitoramento de roubos no Rio com dados inéditos de delitos por bairros. Disponível no site do jornal, o mapeamento disponibiliza informações sobre quatro crimes diferentes — roubos de celular, a transeunte, de veículo e em coletivo — em 147 bairros diferentes da capital.

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A ferramenta foi produzida a partir de microdados de mais de 250 mil registros de ocorrências obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Instituto de Segurança Pública (ISP). O órgão, responsável por compilar as estatísticas da segurança no estado, divulga mensalmente indicadores divididos por áreas de batalhões e delegacias — que abrangem, na maioria dos casos, vários bairros. Buscando entender dinâmicas criminais hiperlocais, o GLOBO solicitou dados mais precisos de localização dos crimes e recebeu informações sobre os bairros onde cada ocorrência foi registrada, menor unidade territorial disponibilizada pelo ISP. É a primeira vez que indicadores criminais no Rio são divulgados com esse nível de detalhamento.

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* estagiária sob supervisão de Rafael Galdo.



Conteúdo Original

2025-07-30 06:01:00

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