Vasco detona ‘atuação desastrosa’ de Flávio Rodrigues Souza e pede afastamento; árbitro explica expulsão em súmula

Principal ponto de reclamação do Cruzmaltino foi a incomum expulsão de Léo Jardim no empate por 1 a 1, após ele cair no chão pedindo atendimento médico; juiz alega que goleiro estava fazendo ‘cera’ WILLIAN ABI/PERA PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Indignado,


Principal ponto de reclamação do Cruzmaltino foi a incomum expulsão de Léo Jardim no empate por 1 a 1, após ele cair no chão pedindo atendimento médico; juiz alega que goleiro estava fazendo ‘cera’

WILLIAN ABI/PERA PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Indignado, o Vasco avisou que vai tomar “medidas administrativas” junto à CBF

A direção do Vasco não poupou críticas ao desempenho do árbitro Flavio Rodrigues de Souza na partida contra o Internacional, no domingo. O clube carioca classificou sua atuação como “desastrosa” e pediu o afastamento imediato à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “O Vasco da Gama repudia, com veemência, a atuação desastrosa do na partida deste domingo (27/07), contra o Internacional, em Porto Alegre, válida pelo Campeonato Brasileiro. Será que é só erro ou incompetência? Quando os equívocos da arbitragem se repetem e tiram, de forma direta, quatro pontos consecutivos do Vasco da Gama, essa pergunta precisa ser respondida, com urgência, por quem comanda a arbitragem brasileira”, criticou o clube.

O principal ponto de reclamação do Vasco foi a incomum expulsão do goleiro Léo Jardim no empate por 1 a 1. Jardim foi advertido com o cartão amarelo aos 24 minutos do segundo tempo por fazer “cera”. Pouco depois, aos 38, ele caiu no chão e alegou dores. E acabou levando o segundo amarelo. Indignado, o Vasco avisou que vai tomar “medidas administrativas” junto à CBF. “O afastamento do árbitro Flavio Rodrigues de Souza deve ser imediato ou iremos continuar acumulando um histórico de decisões polêmicas e recorrentes prejuízos a clubes e ao bom andamento do campeonato. Se isso não ocorrer, mina-se a confiança de atletas, profissionais, torcedores e investidores.”

Árbitro alega que goleiro do Vasco teve tempo para ser atendido

Nesta segunda-feira, o árbitro Flavio Rodrigues de Souza justificou a decisão na súmula da partida. O juiz disse que Léo Jardim, durante o período das substituições, teve tempo para ser atendido pelos médicos. Como isso não ocorreu, expulsou o atleta por “de maneira desrespeitosa retardar o reinício de jogo”. Escreveu o árbitro na súmula: “Motivo: A3. Retardar o reinício do jogo – Após ser advertido anteriormente por retardar o reinício de jogo, expulsei com segundo cartão amarelo o Sr. Leonardo Cesar Jardim, n.º1 da equipe do Vasco da Gama, por de maneira desrespeitosa retardar o reinício de jogo da sua equipe caindo ao solo sem motivo aparente”.

“Mesmo sendo solicitado tanto por mim quanto pelo assistente n1, negou-se a levantar. Ressalto ainda que o mesmo ficou caído durante todo o procedimento de substituições, tendo tempo suficiente para ser atendido, não o fazendo”, complementou. As regras da International Football Association Board (IFAB) preveem cartão amarelo para os jogadores que praticarem conduta antidesportiva: “Entre as quais: tentar enganar o árbitro, por exemplo, fingindo ter sofrido uma lesão ou ter recebido uma falta (simulação).” Mesmo que este não tenha sido o caso de Léo Jardim, a punição com cartão amarelo está prevista para os atletas que retardem o início do jogo. Foi o que justificou na súmula o árbitro da partida.

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Outro trecho das regras ainda cita o papel dos médicos na avaliação de uma possível lesão de um jogador, mas não exclui a possibilidade do árbitro checar se o atleta realmente precisa de atendimento.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias





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