A Apple vem ampliando suas apostas para aumentar a proteção e a segurança contra furtos e roubos do iPhone com a chegada de seu novo sistema operacional. O iOS 26, que está disponível para testes no Brasil ao longo desta semana, traz novos recursos como a possibilidade de ocultar aplicativos por meio de reconhecimento facial, encaminhamento automático de SMS para a pasta de spam e novo gerenciamento de senhas.
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Os novos recursos chegam em um momento em que o Brasil lidera, no mundo, o uso do recurso “Proteção para Dispositivo Roubado”, criado em 2024, pela Apple. Por aqui, mais de 60% dos usuários já ativaram a função, que eleva o nível de segurança ao exigir reconhecimento facial e código de acesso para desbloquear o iPhone. O número é maior do que a média mundial, onde a taxa é de 50%.
Além disso, a Apple também vem estendendo, em caso de roubo e furto, o recurso de bloqueio aos componentes mais caros do iPhone, como tela, sensor de reconhecimento facial e bateria. O objetivo é dificultar que o aparelho seja desmontado e as peças revendidas.
A nova versão de testes (beta pública) do iOS 26 é compatível a partir do iPhone SE (2ª geração) e do iPhone 11. Também foram liberadas as novas versões do sistema operacional de outros produtos da empresa, como iPadOS 26, macOS Tahoe 26, watchOS 26 e tvOS 26. A Apple deve lançar a versão final entre setembro e outubro.
Veja os principais recursos novos com o iOS 26:
- Proteção para Dispositivo Roubado
Hoje, para proteger o aparelho contra roubos e furtos, é preciso ativar o recurso em “Ajustes”;“Privacidade e Segurança”; e depois em “Proteção para Dispositivo Roubado”. Agora, com o iOs 26, o recurso já vem ativado por padrão de fábrica.
Outra novidade é que a opção “Redefinir Face ID” estará automaticamente desativada quando a “Proteção para Dispositivo Roubado” estiver ativa.
Além disso, o recurso também impede o acesso às opções de recuperação de conta e alteração do código de acesso. Ao selecionar a opção “Proteção para Dispositivo Roubado”, haverá duas configurações disponíveis: “Fora de locais familiares” (padrão) e “Sempre”, para aumentar ainda mais a segurança.
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O iOS 26 também vai permitir ocultar aplicativos. Ou seja, eles não ficarão visíveis na tela inicial. Para isso, basta selecionar o app e ativar a opção “ocultar”. Hoje, o usuário consegue usar o reconhecimento facial para abrir aplicativos protegidos. Além disso, não será possível visualizar notificações dos apps ocultos.
Os aplicativos ocultos são movidos para uma pasta especial. Para acessá-los, basta ir até a Biblioteca de Apps, deslizar até o final e abrir a pasta que reúne esses aplicativos. Essa pasta está presente em todos os dispositivos com a versão mais recente do sistema, mesmo que esteja vazia. Ao tocá-la, o Face ID será solicitado novamente.
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O aplicativo Senhas ganhou novas funções com o iOS 26. Agora, haverá um histórico de senhas, permitindo consultar credenciais antigas, se necessário.
Outra novidade é a autenticação de dois fatores (2FA), que permite o preenchimento automático de códigos de verificação por SMS também para aplicativos e sites fora do ecossistema da companhia.
Além disso, o app Senhas gera senhas complexas para os aplicativos e as preenche de forma automática. Ao entrar em um site e chegar ao campo de senha, o app reconhece e sugere uma senha complexa, salvando-a automaticamente no aplicativo.
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O iOS 26 trará, em diversos idiomas — como o português — o serviço de triagem de ligações, chamado em inglês de “Call Screening”. Funciona assim: o usuário recebe uma chamada de um número desconhecido e pode pedir mais informações a quem está ligando. Do outro lado, a pessoa envia informações por voz, que são transformadas em texto por um sistema do próprio iPhone. O usuário pode então decidir se deseja atender. Toda essa operação ocorre em segundo plano, sem interromper o usuário.
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No iOS 26, mensagens de spam (SMS) são automaticamente direcionadas para uma pasta especial, ajudando a prevenir golpes. Além disso, mensagens de remetentes desconhecidos também serão organizadas em uma seção específica. Essa categorização é feita diretamente no dispositivo.
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O Safari agora contará com mais informações sobre os rastreadores presentes nas páginas da web. A função, chamada de “impressões digitais”, utiliza aprendizado de máquina para impedir que rastreadores identifiquem quem são os usuários e quais são seus interesses.
O Safari mostrará quantos rastreadores foram bloqueados, por meio do Relatório de Privacidade. Para acessar essas informações, basta abrir o Safari e, na barra de endereços, clicar no botão no canto esquerdo e selecionar a função.
2025-07-28 00:00:00