Em reportagem da revista eletrônica da Globo, o médico Thales Bretas voltou a alertar sobre a fraude do falso taxista; saiba detalhes
O “Fantástico”, revista eletrônica da Globo, deste domingo (27/7) abordou um crime que vem fazendo cada vez mais vítimas nos últimos meses: o golpe da maquinha, com criminosos se passando por taxistas. O modelo de golpe acumula quase R$ 5 bilhões em prejuízo. Um dos prejudicados foi Thales Bretas, viúvo de Paulo Gustavo, que deu detalhes sobre o caso à atração dominical. O portal LeoDias noticiou o acontecimento anteriormente.
Segundo o médico, o falso taxista o alertou sobre um problema com o veículo já no final da corrida. Ele chegou a simular o conserto do carro, mas afirmou que a corrida teria que ser encerrada: “Ele disse: ‘O carro ferveu, desce do carro porque ele pode explodir’. Era tudo uma encenação”, disse.
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Estelionatos cresceram 400% entre 2018 e 2024.Estelionatos cresceram 400% entre 2018 e 2024. Reprodução/Canva
Ele detalhou a ação do golpista em suas redes sociais.Reprodução/@thalesbretas
Reprodução/Redes Sociais
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O criminoso cobrou o pagamento pelo serviço com uma maquininha sem visor, além de afirmar que o equipamento não aceitava cartão por aproximação. Thales, então, recorreu ao cartão físico, mas percebeu o golpe após receber a notificação da compra. O viúvo do humorista teve um prejuízo de R$ 4.215.
De acordo com os investigadores, os criminosos utilizam uma maquininha que registra a senha do cartão enquanto a vítima é distraída, e o cartão é trocado por outro. Com os dados sensíveis e o cartão em mãos, os golpistas conseguem realizar compras com valores muito acima do usual: “Ele já tem a sua senha, os seus dados bancários aqui, tudo, e o cartão trocado. Está pronto para aplicar o golpe”, disse o delegado André Figueiredo.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública estima que o golpe da maquininha tenha causado um prejuízo de R$ 4,8 bilhões em apenas 12 meses. Já segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025, publicado nesta quinta-feira (24/7), o número de estelionatos no Brasil cresceu, 408% entre 2018 e 2024.
