Irmã de mulher morta pelo marido na Tijuca acredita que ‘sentimento de posse’ tenha motivado o crime | Rio de Janeiro

Mariela Amado Vieira foi assassinada dentro de um carro na Tijuca – Reprodução / Redes Sociais Mariela Amado Vieira foi assassinada dentro de um carro na TijucaReprodução / Redes Sociais Publicado 27/07/2025 08:57 | Atualizado 27/07/2025 10:20 Rio – Uma



Mariela Amado Vieira foi assassinada dentro de um carro na TijucaReprodução / Redes Sociais

Rio – Uma irmã de Mariela Amado Vieira, encontrada morta, com sinais de estrangulamento, na Tijuca, Zona Norte do Rio, na última quarta-feira (22), acredita que um “sentimento de posse” levou Paulo Roberto Mendonça, companheiro da vítima, a cometer feminicídio. De acordo com a Polícia Civil, ele teria tirado a própria vida na sequência. As investigações seguem na Delegacia de Homicídio da Capital (DHC) para esclarecer demais fatos e a motivação do crime.


Os dois filhos do casal ficaram, em um primeiro momento, com os avós paternosReprodução/Redes sociais

Segundo vizinhos, Paulo, de 43 anos, e Mariela, de 44, não tinham um histórico de discussões mais intensas. E a própria Daniela Amado Vieira, 50 anos, frisa que a irmã nunca relatou casos de violência nas conversas rotineiras que as duas mantinham à distância, fosse por WhatsApp ou ligação, já que Daniela mora em Tombos (MG), onde o corpo de Mariela – que era natural da cidade mineira e vivia no Rio havia 23 anos – foi sepultado na noite da última quinta-feira (24).

No entanto, recorda Daniela em entrevista ao DIA, Paulo Roberto teria adotado um comportamento abusivo nos últimos meses devido a uma mudança de hábitos de Mariela: “Ela resolveu emagrecer, frequentar academia, se cuidar. E isso fez com que ele começasse a ridicularizá-la, dizendo coisas do tipo ‘você está horrível’ e sugerindo que ela estivesse se arrumando para outro homem”.

Daniela complementa: “O que motivou o crime foi isso: sentimento de posse dele em relação a ela. Nos últimos tempos, essa situação estava muito nítida”.

Ainda de acordo com a irmã de Mariela, os dois filhos do casal ficaram, ao menos a princípio, com os avós paternos, no Rio: “No momento, achamos ser o melhor para eles, pois o menor é autista, e agora uma mudança mais severa ainda seria prejudicial a ele”.

Ela lista as principais lembranças que ficam da irmã: “Uma mãe atípica, incansável na luta pelo filho. Trabalhadora, honesta e muito amada e querida por todos”

 



Conteúdo Original

2025-07-27 08:57:00

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