Adam Sandler fala de Um Maluco no Golfe 2 em clima de caos controlado

O ator é interrompido no ato por Sandler: “Eles estavam brigando atrás de você? Você disse para eles pararem?” A resposta veio rápida: “Eu quase levantei pra falar isso mas não valia a pena.” McDonald ainda completa com seu comercial.


O ator é interrompido no ato por Sandler: “Eles estavam brigando atrás de você? Você disse para eles pararem?” A resposta veio rápida: “Eu quase levantei pra falar isso mas não valia a pena.” McDonald ainda completa com seu comercial. “A experiência coletiva ainda existe com grandes blockbusters”, admite, arrematando em seguida. “Mas o nosso vai explodir na Netflix!”

Aqui é preciso dizer algumas palavras sobre Adam Sandler. Ele é genuinamente reservado, inclusive ao conceder coletivas, e parece mais à vontade ao lado de amigos, completando suas respostas. Em 2015, em um evento em que ele lançava a fantasia “Pixels” e o segundo “Hotel Transylvânia”, tivemos a oportunidade de bater papo sem a formalidade ou o cronômetro de uma entrevista e percebi o quanto ele é gentil e atencioso – ao mesmo tempo, extremamente focado no trabalho.

Happy Gilmore (Adam Sandler) faz o que faz melhor em ‘Um Maluico no Golfe 2’ Imagem: Netflix

A essa altura podemos ver dois lados de Adam Sandler. Um deles, o mais esporádico, é o ator sério envolvido em projetos que fogem à figura que ele projeta, como o sofisticado “Embriagado de Amor”, de Paul Thomas Anderson, e o recente “Joias Brutas”, em que ele demonstrou seu considerável alcance dramático, em um papel que merecia não só uma indicação ao Oscar, mas talvez a própria estatueta.

O outro Sandler, certamente o mais popular, é o astro de comédias pueris, que se ancoram em conceitos absurdos e piadas simples e diretas – e por isso extremamente bem sucedidas. Em 2014 a Netflix fechou um acordo com sua produtora, a Happy Madison, e desde então Sandler fez do streaming sua casa. “Os 6 Ridículos” deu início a uma série de projetos com dramas esparsos limpando o palato de uma série de comédias, se nem sempre artisticamente satisfatórias, constantemente posicionadas entre as mais assistidas da plataforma.

Não vai ser diferente com “Um Maluco no Golfe 2”. Uma tragédia faz Happy Gilmore abandonar o golfe, mas décadas depois ele se vê de volta aos campos para derrotar um investidor picareta disposto a alterar – e irremediavelmente destruir – as regras do jogo. O filme é coalhado de participações especiais, humor duvidoso (mas definitivamente eficiente) e um lado emocional nunca menos que honesto. Prato cheio para quem aprecia sua dose de Sandler como churrascão de domingo, barulhento e saboroso.



Conteúdo Original

2025-07-25 12:00:00

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