Mais de mil celulares roubados serão devolvidos pela Polícia em nova fase da Operação Rastreio no RJ – Agência de Notícias

A Polícia Civil do Rio iniciou nesta quinta-feira (17) uma nova etapa da Operação Rastreio, com a convocação de vítimas de roubo e furto para a devolução de celulares recuperados. Os contatos estão sendo feitos por ligação ou mensagem de WhatsApp, a partir dos telefones funcionais das delegacias, e as entregas ocorrem em diversos pontos do estado.

Na capital, os aparelhos serão devolvidos na Cidade da Polícia, na Zona Norte. Na Região Metropolitana, os locais de entrega são a 52ª DP (Nova Iguaçu), 55ª DP (Queimados), 59ª DP (Duque de Caxias), 65ª DP (Magé), 74ª DP (Alcântara) e 76ª DP (Niterói). No interior, a devolução acontece nas delegacias de cada município.

Desde o início da operação, em maio, mais de 4,7 mil celulares roubados ou furtados foram apreendidos. Nesta fase, cerca de 1,4 mil aparelhos serão restituídos aos donos. O restante ainda passa por perícia e investigação para identificação dos proprietários.

Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, quem não devolveu aparelhos em até 72 horas após ser notificado passou a responder por receptação. “Vamos instaurar inquéritos policiais para apurar o crime de receptação para aqueles que não compareceram à delegacia voluntariamente no prazo”, afirmou.

No fim de junho, a Polícia Civil notificou cerca de 3 mil pessoas que estavam com aparelhos produtos de crime. Mil compareceram espontaneamente para devolução. Mais de 260 receptadores foram presos até o momento.

Além das ações de campo, a operação também conta com o aplicativo Celular Seguro RJ, que permite o cadastro de IMEIs e a verificação de restrições dos aparelhos.

O governador Cláudio Castro destacou que a ação busca quebrar a cadeia do crime: “A Operação Rastreio é fundamental para combater a receptação de celulares e reparar os danos às vítimas, com a devolução de mais de 1.400 celulares aos seus legítimos donos”.

A Polícia Civil reforça que o consumidor deve evitar aparelhos com procedência duvidosa, exigir nota fiscal e desconfiar de preços muito abaixo do mercado. Como alerta a campanha da operação: “O celular em suas mãos pode ter custado uma vida”.