Os animais estavam encalhados nas praias de Geribá e da Tartaruga, em Búzios, e em Arraial do Cabo, com sinais de hipotermia. Instituto Albatroz resgata pinguins-de-Magalhães na Região dos Lagos do Rio
Instituto Albatroz/ Divulgação
O Instituto Albatroz, que realiza o Projeto de Monitoramento de Praias da Petrobras em parte da Região dos Lagos do Rio, resgatou três pinguins-de-Magalhães durante os primeiros dias da temporada da espécie na região, que vai de junho a setembro.
Segundo o Instituto Albatroz, os animais estavam encalhados nas praias de Geribá e da Tartaruga, em Armação dos Búzios, e em Arraial do Cabo, com sinais de hipotermia. Eles foram acomodados sobre cobertores e mantidos sob aquecimento controlado, o que é crucial para a recuperação da temperatura corporal. Além de também receberam fluidoterapia e medicamentos essenciais para estabilização.
Ainda de acordo com o instituto, um dos pinguins estava com a parte de cima do bico mais curta que a parte de baixo, causando um desalinhamento que pode afetar a habilidade do pinguim para se alimentar no ambiente natural.
As aves foram levadas para o Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) da instituição, em Araruama.
Pinguim resgatado na Região dos Lagos do Rio
Instituto Albatroz/ Divulgação
Chegada da espécie na Região dos Lagos
Entre os meses de junho e setembro, os pinguins-de-Magalhães estão em migração. Eles partem da Patagônia em busca de alimento e águas mais quentes. Durante este período, muitos animais acabam encalhados nas areias das praias da região devido ao cansaço extremo ou doenças. Fracos e debilitados, chegam também com muito frio (hipotérmicos), necessitando de cuidados adequados.
O Instituto Albatroz alerta que caso alguém encontre esses animais, vivos ou mortos, os banhistas devem acionar imediatamente o PMP-BC/ES através do telefone 0800 991 4800. A mesma atitude deve ser adotada ao avistar tartarugas marinhas, outras espécies de aves marinhas e mamíferos marinhos nas areias das praias.
“Não os coloque em recipientes com água ou gelo, pois eles já estão sofrendo com o frio. É fundamental ressaltar a importância de não tirar fotos com animais encontrados na natureza, especialmente aqueles que estão feridos ou debilitados. Esses animais já estão experienciando altos níveis de medo e ansiedade, e manipulá-los para fotos pode, não apenas intensificar essas sensações, como também agravar quaisquer ferimentos que possam ter”, ressalta a médica veterinária Daphne Goldberg, Responsável Técnica do Instituto Albatroz.
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