Castro pede diálogo após Alerj devolver gestão do Sambódromo ao estado

Governador Cláudio Castro participou do lançamento do aplicativo. Foto: Divulgação/Governo do Rio/ Rafael Campos Rio – O governador Cláudio Castro (PL) afirmou nesta terça-feira (1º) que será necessário iniciar um diálogo entre o governo, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj)



Governador Cláudio Castro participou do lançamento do aplicativo. Foto:
Divulgação/Governo do Rio/ Rafael Campos

Rio – O governador Cláudio Castro (PL) afirmou nesta terça-feira (1º) que será necessário iniciar um diálogo entre o governo, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e a Prefeitura do Rio para buscar um consenso sobre a gestão do Sambódromo.

A declaração foi dada durante uma agenda externa, um dia após a Alerj derrubar o veto de Castro ao Projeto de Lei 57/23, de autoria do deputado Rodrigo Amorim (União), que transfere a administração do espaço da prefeitura para o governo estadual. Atualmente, a gestão do Sambódromo é responsabilidade da Prefeitura do Rio.

“Eu acho que a melhor saída é o diálogo. A gente entender que este ativo pode ser usado para diminuir uma dívida, pode dar um lucro efetivo ao Estado, já que foi o dinheiro do Estado que construiu esse ativo. Vamos dialogar com a Alerj e a prefeitura e tentar achar um denominador, porque quem tem que ganhar é o Carnaval. O Estado está aqui para colaborar, não para ser motivo de briga”, disse o governador.

Entenda a mudança

Na segunda-feira (30), por 38 votos a 19, os deputados estaduais derrubaram o veto de Castro e aprovaram a retomada da gestão do Sambódromo pelo governo do Estado. O projeto de Rodrigo Amorim também revoga um decreto que havia transferido à prefeitura o domínio de todos os imóveis da Cidade Nova que antes pertenciam à antiga Prefeitura do Distrito Federal ou ao antigo governo do estado da Guanabara.

Ao defender a proposta, Amorim argumentou que o Carnaval deve ser tratado como um patrimônio de todo o estado, e não apenas da capital. Ele também lembrou que, das quatro últimas campeãs do Grupo Especial, três são de cidades da Região Metropolitana: Grande Rio (Duque de Caxias, 2022), Viradouro (Niterói, 2024) e Beija-Flor (Nilópolis, 2025). A exceção foi a Imperatriz Leopoldinense, do Rio, em 2023.

Prefeitura promete recorrer

Em resposta, o prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou que recorrerá à Justiça contra a decisão da Alerj. Em suas redes sociais, ele criticou a medida e sugeriu que o governo estadual deveria priorizar outras áreas. “Em tempo: gostaria de destacar aqui que o governador Cláudio Castro vetou esse delírio. Ele sabe que tem coisas mais importantes para cuidar”, escreveu Paes.



Conteúdo Original

2025-07-02 18:38:00

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