Vitor Búrigo avalia que o filme é feito para “impactar e entreter” através cenas de ação —mesmo que com alguns clichês. “É um filme feito para a juventude”, acrescenta Flavia, destacando também que as tentativas de emplacar um romance no meio das ações, como ocorreu nos três filmes anteriores da franquia “Jurassic World”, não deve se repetir agora.
O filme tem muitas cenas de ação. Eles entenderam que as pessoas não querem muito romance, ciência inventada. É pauleira, não para. E isso é um acerto, porque o que eles fazem de melhor são as cenas de ação. Flavia Guerra
Humor feminino demorou para ser reconhecido
Outro destaque na edição desta quarta-feira do Plano Geral foi a 20ª CineOP (mostra de cinema de Ouro Preto), que aconteceu entre os dias 25 e 30 de junho na cidade mineira, e homenageou a atriz Marisa Orth, 61, por sua importância no humor do cinema nacional.
Essa foi a primeira vez que o evento incluiu uma mostra competitiva de filmes contemporâneos. Mas o destaque mesmo foi a questão do patrimônio audiovisual, a memória do cinema nacional. “Cinema brasileiro continua vivo e clama por políticas públicas”, afirma Raquel Hallak, coordenadora do CineOP.
Como forma de valorizar a produção nacional, o festival apresentou clássicos como “Alô Alô Carnaval” (1936), com Carmem Miranda. “Um dos poucos filmes que Carmem Miranda aparece sem estar de baiana. Um filme quase inédito e que tem também uma coisa de comédia feminina, que é presente no CineOP”, afirma Vitor Búrigo.
2025-07-02 05:30:00